O legado negativo de um trabalho fragmentado já incorporado em nossa rotina de trabalho como algo natural se configura como uma falsa concepção de autonomia manifestada no cotidiano escolar por frases como: "fecho a porta de minha sala de aula e faço o que eu achar melhor". A realização de um trabalho individualista, desprovido de qualquer vinculação com outros sujeitos, não traduz de maneira alguma o que compreendemos por autonomia. Evidencia, isto sim, a solidão no local de trabalho e a angústia diante de relações marcadas pela subalternidade e o individualismo.”  

GARCIA, T. O. G.; CORREA, B. C. Desafios à democratização da gestão escolar e a atuação dos professores na escola pública. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 3, n. 4, p. 225 237, jan./jun. 2009. 

No fragmento de texto apresentado, as autoras destacam atribuições da ação docente, sinalizando para algumas questões fundamentais para a efetivação de uma gestão democrática preconizada com status constitucional como um dos princípios da gestão escolar.  

Com base no aporte legal e nos textos produzidos sobre a gestão democrática da educação por pesquisadores da área, afirma-se que: