Allport considerava traço de personalidade como sendo predisposições a responder igualmente ou de um modo semelhante a tipos diferentes de estímulos, ou seja, formas constantes e duradouras de reagir ao ambiente.
Em 1936, o psicólogo Gordon Allport descobriu que um dicionário continha mais de 4.000 palavras para descrever diferentes traços de personalidade. Ele decidiu categorizar todos esses elementos em três disposições:
São os aspectos que dominam a personalidade de um indivíduo de tal forma, a ponto de tornar a pessoa conhecida especificamente por esses traços. Inclusive, alguns personagens históricos são tão marcados pelos traços cardeais que tiveram seus nomes associados com determinadas características (maquiavélico, narcisista, Don-Juan, etc.).
Allport sugere que esses traços são raros, e tendem a ser desenvolvidos durante o decorrer da vida.
Estas são as características gerais, que apesar de não tão dominantes quanto os traços cardeais, também formam os fundamentos básicos da personalidade. Em suma, são os principais adjetivos que você pode usar para descrever a personalidade de outra pessoa.
Termos como: “criativo“, “honesto”, “tímido” e “tranquilo” são considerados exemplos de traços centrais.
São aqueles traços de personalidade que não são muito evidentes por estarem relacionados às atitudes ou preferências. Eles geralmente aparecem apenas em situações específicas.
O exemplo está nas pessoas que são aparentemente calmas e equilibradas, mas que se sentem ansiosas quando falam em público ou tornam-se impacientes enquanto esperam em uma longa fila.
Ao estabelecer esses três grupos, mal sabia Gordon que a criação dessas simples disposições originaria teorias maiores, e o consagraria como um dos pioneiros os estudos de traços de personalidade
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