De acordo com Kant, o princípio supremo da moralidade deve assentar-se na razão prática pura, e as leis morais devem ser independentes de qualquer condição subjetiva da natureza humana (LETRA C).
Immanuel Kant, filósofo alemão, tenta criar uma nova filosofia partindo do racionalismo (movido por Descartes, Spinoza, Leinbiz) e do empirismo (Hume, Locke) para criar a sua filosofia transcendental e categórica.
Para a máxima kantiana, o sujeito deve agir de tal forma que a sua ação se torne uma ação universal e que sirva para todos. Assim, seguindo a razão, a ética do dever, para Kant, é a deontologia, isto é, o estudo do dever e a sua aplicação na sociedade.
Segundo Kant, a ação humana não deve se pautar no achismo e na mera intenção de agir. Ela deve ser puramente racional e seguir, no máximo, o respeito ao próximo. A ética é categórica, objetiva e guiada, somente, pela razão humana, pois se assim não for, ela será particular e subjetiva, não havendo um parâmetro ético no mundo.
O problema nessa pergunta é sobre o que se quer dizer com "moral tradicional".
Caso se queira dizer com "moral tradicional" os valores de cada cultura, religião e sociedade; a diferença fica na tomada racional que Immanuel Kant leva as questões de ética. Ao invés de simples obediência aos preceitos de costumes. Kant também estipula que uma lei não pode ser contrariada, caso contrário não seria uma lei, assim seus imperativos categóricos são universalizáveis, para todas as sociedades ao longo das gerações e em todos os cantos do Mundo.
Algumas semelhanças nesse caso são em como Kant parece ter importado alguns dos cânones da moralidade cristã luterana de seus pais e de seu país para dentro de sua ética. Coisas como a tentativa racional de explicar porque é imoral ter sexo antes doc asamento é apontada por críticos como um desses casos.
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