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Leo Huberman (1974, p. 192) relata um dia normal de trabalho em uma fábrica inglesa no século XIX: as crianças agora trabalhavam em fábricas, sob a direção de um supervisor cujo emprego dependia da produção que pudesse arrancar de seus pequenos corpos, com horários e condições estabelecidos pelo dono da fábrica, ansioso por lucros. Até mesmo um senhor de escravos das Índias Ocidentais poderia surpreender-se com o longo dia de trabalho das crianças. Um deles, falando a três industriais de Bradford, disse: “Sempre me considerei infeliz pelo fato de ser dono de escravos, mas nunca, nas Índias Ocidentais, pensamos ser possível haver ser humano tão cruel que exigisse de uma criança de 9 anos trabalhar 12 horas e meia por dia, e isso os senhores reconhecem como hábito normal”. De acordo com o exposto, pode-se afirmar que A) é exagero afirmar a precariedade do trabalho do operariado, pois um caso específico não pode ser generalizado. B) apesar dos maus-tratos, rapidamente a situação foi revertida pela mobilização dos trabalhadores. C) os patrões logo perceberam que as péssimas condições de vida dos operários atrapalhavam significativamente a produtividade e, com isso, passaram a adotar novas práticas. D) frente às péssimas condições de vida dos operários, a Igreja Católica solidarizou-se com o movimento comunista e isso deu grande força de negociação aos operários das fábricas. E) os operários, constrangidos a vender-se diariamente, são mercadoria, artigo de comércio como qualquer outro; em consequência, estão sujeitos a todas as vicissitudes da concorrência, a todas as flutuações do mercado e, assim, estavam sujeitos a tratamentos extremamente degradantes.

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