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Os dois mais velhos se formaram em Medicina o mais novo seguiu carreira militar.
Com a deflagração da Guerra do Paraguai em 1865, os filhos de Ana Néri foram convocados. Inconformada com a separação, ela escreve ao presidente da Província da Bahia, o conselheiro Manuel Pinho de Sousa Dantas, oferecendo seus serviços como voluntária para cuidar dos feridos.
Aceito o pedido, viajou até o Rio Grande do Sul onde aprendeu com as irmãs de caridade da irmandade de São Vicente de Paulo noções básicas de enfermagem, tornando-se a primeira mulher enfermeira do Brasil.
Apesar da falta de condições, pouca higiene, falta de materiais e excesso de doentes, Ana Néri chamou a atenção, por sua dedicação ao trabalho como enfermeira, por todos os hospitais onde passou.
Sua atuação foi destacada pela imprensa e Ana Néri foi homenageada com a Medalha Geral de Campanha e a Medalha Humanitária de Primeira Classe. Além das homenagens, recebeu por decreto do imperador Dom Pedro Segundo, uma pensão vitalícia.
Getúlio Vargas, instituiu em 1938, o Dia do Enfermeiro, a ser celebrado, em 12 de maio. Segundo o decreto, na data devem ser prestadas homenagens especiais a Memória de Ana Néri em todos os hospitais e escolas de enfermagem do país.
E em 2009, seu nome, Ana Justina Ferreira Néri, é assentado no livro dos Heróis da Pátria, depositado no Panteão da Liberdade e da Democracia, em Brasília, capital da República.
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