4) Se “todos os homens são ‘filósofos’”, como quer Gramsci, qual é, então, a diferença entre o filosofar de uma pessoa comum e o de um filósofo profissional ou especialista? O próprio autor esclarece: “O filósofo profissional ou técnico não só ‘pensa’ com maior rigor lógico, com maior coerência, com maior espírito de sistema do que os outros homens, mas conhece toda a história do pensamento, isto é, sabe as razões do desenvolvimento que o pensamento sofreu até ele e está em condições de retomar os problemas a partir do ponto em que eles se encontram após terem sofrido a mais alta tentativa de solução etc. Ele tem, no campo do pensamento, a mesma função que nos diversos campos científicos têm os especialistas”. Trocando em miúdos, podemos dizer que o filósofo especialista: pensa, reflete, raciocina observando mais cuidadosamente as regras da lógica e os procedimentos metodológicos que utiliza; conhece a história do pensamento, isto é, a história da Filosofia; é capaz de analisar os problemas de seu tempo à luz da contribuição dos filósofos do passado que já se debruçaram sobre eles. COUTINHO, Carlos. Introdução ao estudo da filosofia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. p. 410.
Com base no texto podemos entender que
a) a filosofia de verdade só pode ser feita por profissionais, já que estes cursaram uma faculdade para isso.
b) a Filosofia tem como base os mitos que foram formulados no decorrer do desenvolvimento da sociedade
c) todas as pessoas podem ter reflexões que têm caráter filosófico, mas os filósofos profissionais as fazem com mais rigor e sistematização.
d) apenas os especialistas em filosofia podem fazer reflexões filosóficas porque dominam a terminologia usada para esta tarefa.
e) é impossível filosofar sem conhecer os autores clássicos, como Platão, Sócrates, Nietzsche e outros.
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