Por isso que é comum haver uma distância entre a linguagem falada e a escrita. Entre as variações sobre as quais a língua está sujeita, estão:
Época: sua professora ou professor de Literatura solicitou a leitura de um livro do José de Alencar e não dava para entender nada sem um dicionário? Isso é algo comum quando nos deparamos com obras escritas há muito tempo. Muitas expressões comuns na época não são mais usadas, o que dificulta o entendimento.
Regionalidade: o português do Norte e Nordeste são diferentes da forma de falar do carioca, não é mesmo? Isso é que chamamos de regionalidade.
Grupo social: “beijinho no ombro” e “recalque”. É bem provável que você saiba o que essas expressões significam. Mas se perguntar para a sua avó, a chance dela entender essas palavras é menor, uma vez que esses termos pertencem a um contexto social específico.
Situacional: quando adequamos nossa escrita ao nosso interlocutor, temos uma variação situacional. Trata-se de algo bastante comum na publicidade, mas que utilizamos também no nosso dia a dia. Pense na forma como os seus pais se comunicam com você e como eles conversam no local de trabalho.
Variações linguísticas: como usar – Depois de conhecer tantas variações e situações em que diferentes expressões são usadas no dia a dia, você deve estar se perguntando: qual é a forma correta, ou qual delas devo usar com mais frequência? A resposta: todas!
O que realmente importa é dominar as formas de comunicação e saber usá-las nas mais variadas situações. Afinal, a língua nada mais é do que um código de comunicação. Ela pode ser usada das mais diversas formas de acordo com o objetivo de quem fala ou escreve.
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