Em adultos, aplicando uma boa anamnese com perguntas direcionadas, associado ao teste de vitalidade e exame radiográfico, conseguimos boa previsibilidade no diagnóstico. No entanto, as crianças não possuem essa maturidade de discernir o que é dor, quais momentos ela acontece e a sua intensidade. Portanto, é preciso buscar essas informações com os responsáveis, o que pode ser minimizado ou exagerado por eles.
A dor provocada pode acontecer em lesões de cárie cavitadas em dentina, quando os túbulos dentinários ficam expostos. Da mesma forma ocorre em um trauma, onde há fratura dentária sem exposição pulpar. Nesses casos, exposto a um estímulo frio ou ácido, o paciente pode relatar dor, sugerindo que o dente ainda pode ser salvo com um capeamento pulpar indireto.
Já a dor espontânea acontece sem a necessidade de qualquer estímulo. Um “sinal de alerta” deve acender quando os pais relatam que a criança acordou a noite com dor. Esse é um importante relato de dor espontânea. Neste caso, grandes chances de você está se deparando com um tratamento de pulpectomia.
Quando há relato de dor provocada trata-se de um caso de “pulpite reversível”. Isso quer dizer que com um tratamento adequado essa polpa é capaz de voltar ao seu estado saudável.
Tratamento indireto da polpa: restaurações adequadas, visando remover todo tecido não passível de remineralização e fornecendo um bom selamento dessa cavidade.
Pulpotomia: remoção da porção coronária da polpa, mantendo a porção radicular quando ela é passível de se manter viável e sem infecção.
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