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Respondendo Paulo Freire

1. Em favor de que estudo?

De acordo com Saviani (2011) a educação é um fenômeno intrínseco ao ser humano e que isso não ocorre com nenhum outro ser vivo. Nesse sentido, eu estudo para evoluir e consequentemente contribuir para evolução dos estudantes que estudam comigo em decorrência de minha profissão de professor em escolas de Ensino Fundamental Anos Finais.

2- Em favor de quem?)

Estudo em favor de construir uma sociedade em que não haja "opressores e nem oprimidos" (FREIRE 2018), uma sociedade que toda a riqueza que seja produzida do fruto do trabalho seja apropriada por todos e não apenas por uma minoria que gera uma desigualdade onde poucos tem tudo e muitos não tem nada. Portanto, estudo em favor da emancipação humana, por entender que a emancipação política que temos hoje, embora seja super importante, é insuficiente como afirma Karl Marx (2011) em a questão judaica. E, nesse sentido comungo com (GOMES, 2021, p.24) que assevera que o professor:

deverá assumir um posicionamento em sua pratica, seja ela voltada ao questionamento ao sistema no qual está submetido, para que seu estudante assuma uma atitude crítica frente a sociedade em que vive,

consequentemente possa transformar o modelo de exploração ao qual está submetido; do contrário, ele reforçará a ideologia da classe dominante e, assim, contribuirá para uma formação subserviente, como um indivíduo que deve se adaptar ao sistema colocado pelo modo de produção capitalista.

3 - Contra que eu estudo?

Para responder essa indagação trago a fala de Paulo Freire que diz que a: narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado. Mais ainda, a narração os transforma em “vasilhas”, em recipientes a serem “enchidos” pelo educador. Quanto mais vá “enchendo” os recipientes com seus “depósitos”, tanto melhor educador será. Quanto mais se deixem docilmente “encher”, tanto melhores educandos serão. (FREIRE, 2002, p. 58).

Portanto, estudo contra a educação bancária e em favor de uma educação dialógica, emancipadora.

4 - Contra quem estudo?

Estudo contra as ideologias hegemônicas que tenta incutir na mente das pessoas que existe igualdade entre nós, mas que na verdade a igualdade se dar apenas no campo jurídico, e não no econômico, Netto (2012), afirma que: a “igualdade jurídica (todos são iguais perante a lei) nunca pode se traduzir em igualdade econômica – social – e, sem esta, a emancipação humana é impossível” (p. 32). Pensando por esse lado o que existe são os que tem e os que não tem, os exploradores e os explorados e sem a igualdade econômica a igualdade jurídica não passa de letra morta, pois a maioria das pessoas não tem acesso a bons advogados para a ampla defesa.

💡 1 Resposta

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Ideias Pedagógicas

1. Em favor de que estudo?

De acordo com Saviani (2011) a educação é um fenômeno intrínseco ao ser humano e que isso não ocorre com nenhum outro ser vivo. Nesse sentido, eu estudo para evoluir e consequentemente contribuir para evolução dos estudantes que estudam comigo em decorrência de minha profissão de professor em escolas de Ensino Fundamental Anos Finais.

2- Em favor de quem?)

Estudo em favor de construir uma sociedade em que não haja "opressores e nem oprimidos" (FREIRE 2018), uma sociedade que toda a riqueza que seja produzida do fruto do trabalho seja apropriada por todos e não apenas por uma minoria que gera uma desigualdade onde poucos tem tudo e muitos não tem nada. Portanto, estudo em favor da emancipação humana, por entender que a emancipação política que temos hoje, embora seja super importante, é insuficiente como afirma Karl Marx (2011) em a questão judaica. E, nesse sentido comungo com (GOMES, 2021, p.24) que assevera que o professor:

deverá assumir um posicionamento em sua pratica, seja ela voltada ao questionamento ao sistema no qual está submetido, para que seu estudante assuma uma atitude crítica frente a sociedade em que vive,

consequentemente possa transformar o modelo de exploração ao qual está submetido; do contrário, ele reforçará a ideologia da classe dominante e, assim, contribuirá para uma formação subserviente, como um indivíduo que deve se adaptar ao sistema colocado pelo modo de produção capitalista.

3 - Contra que eu estudo?

Para responder essa indagação trago a fala de Paulo Freire que diz que a: narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado. Mais ainda, a narração os transforma em “vasilhas”, em recipientes a serem “enchidos” pelo educador. Quanto mais vá “enchendo” os recipientes com seus “depósitos”, tanto melhor educador será. Quanto mais se deixem docilmente “encher”, tanto melhores educandos serão. (FREIRE, 2002, p. 58).

Portanto, estudo contra a educação bancária e em favor de uma educação dialógica, emancipadora.

4 - Contra quem estudo?

Estudo contra as ideologias hegemônicas que tenta incutir na mente das pessoas que existe igualdade entre nós, mas que na verdade a igualdade se dar apenas no campo jurídico, e não no econômico, Netto (2012), afirma que: a “igualdade jurídica (todos são iguais perante a lei) nunca pode se traduzir em igualdade econômica – social – e, sem esta, a emancipação humana é impossível” (p. 32). Pensando por esse lado o que existe são os que tem e os que não tem, os exploradores e os explorados e sem a igualdade econômica a igualdade jurídica não passa de letra morta, pois a maioria das pessoas não tem acesso a bons advogados para a ampla defesa.

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