A gestão democrática não é processo simples de curtíssimo prazo, mas também não é processo tão complexo ou irrealizável, de prazo interminável. Sig...

A gestão democrática não é processo simples de curtíssimo prazo, mas também não é processo tão complexo ou irrealizável, de prazo interminável. Significa dizer que ela se constituirá numa ação, numa prática a ser construída na escola. Ela acontecerá se associada à elaboração do projeto político-pedagógico da escola, à implantação de Conselhos de Escolas que efetivamente influenciem a gestão escolar como um todo e às medidas que garantam a autonomia administrativa, pedagógica e financeira da escola, sem eximir o Estado de suas obrigações com o ensino público (ROMÃO; PADILHA, 2001). Trecho extraído do livro: GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José Eustáquio (Orgs). Autonomia da escola: princípios e proposta. In: ROMÃO, José Eustáquio; PADILHA, Paulo Roberto. Diretores escolares e gestão democrática da escola. São Paulo: Cortez, 2001, p. 91-102. Com base nas informações apresentadas sobre a gestão democrática e o Conselho Escolar, é correto afirmar que: Escolha uma opção: A criação de Conselhos de Escolas não garatam a democratização da escola, sem que haja a presença do gestor escolar como autoridade nos processos educativos. A participação da comunidade escolar é o primeiro passo para a construção de uma escola democrática, sem a necessidade de criar Conselhos Escolares. O Conselho Escolar é uma ferramenta no contexto escolar que colabora efetivamente na construção da gestão democrática, por ser um espaço para discutir, debater, avaliar e deliberar assuntos de interesse em comum da comunidade escolar. A escola, a partir da sua autononima financeira e pedagógica, constrói seu projeto político-pedágogica e suas diretrizes para a efetivação de um ensino de qualidade, pautado na democracia. A gestão democrática escolar é um caminho para a construção dos Conselhos de Escolas, de modo a priorizar a autonomia administrativa como um instrumento de centralização da gestão escolar