Sabe-se que a grande maioria dos movimentos jurídico/revolucionário possui um marco histórico, a saber, como se deu, por exemplo, com os direitos humanos de primeira dimensão, a partir da Magna Charta Libertatum de 1215, e, os direitos humanos de segunda dimensão, com as constituições do México de 1917 e alemã de 1919. Ante ao exposto, na qualidade de cientista das ciências sociais e jurídicas, fosse você instado a estabelecer um marco histórico para os direitos humanos de terceira dimensão, você o faria? Como faria? Que marco histórico definiria? Pede-se justificar sua resposta, sem deslembrar que tais direitos de terceira dimensão vinculados às ideias de fraternidade e/ou solidariedade.
Segundo Nunes Júnior Araújo, "após a Segunda Guerra Mundial, ligada ao surgimento de entidades como a Organização das Nações Unidas (1945) e a Organização Internacional do Trabalho (1919), surge a proteção internacional dos direitos humanos, voltado para a essência do ser humano, ao destino da humanidade, pensando o ser humano como gênero e não adstrito ao indivíduo ou mesmo a uma coletividade determinada".
Neste momento, surgem os chamados direitos de terceira geração/dimensão, sob a forte repercussão dos resultados da Segunda Guerra Mundial.
Segundo Alexandre de Moraes, inicia-se, neste momento, a proteção dos direitos de terceira geração, "chamados direitos de solidariedade e fraternidade, que englobam o direito a um meio ambiente equilibrado, uma saudável qualidade de vida, ao progresso, a paz, a autodeterminação dos povos e a outros direitos”.
Fonte:
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=artigos_leitura_pdf&%20artigo_id=4528#_ftn23
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