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Qual a diferença entre o ato administrativo vinculado e o discricionário para o efeito do seu controle jurisdicional?

💡 3 Respostas

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Fabricio Porto Teixeira

Boa Tarde,

Em sintese:

Vinculado - estrito a lei. Há atividades administrativas cuja execução fica inteiramente definida em lei, que dispõe esta sobre todos os elementos do ato a ser praticado pelo agente. Em resumo, o administrador público, não possui a liberdade de escolha, ex: preenchendo os requisitos é obrigado a agir como manda a lei, ou seja, sem discricionariedade.

Discricionário - Margem de "liberdade" dada por lei a determinado administrador público, para que decida pela solução mais adequada a satisfazer o interesse público.

Essa é a principal diferença, possuindo outras.

 

Abraço!

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Wellington Domingos

Obrigado mais uma vez!! Abraço!

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Especialistas PD

Maria Sylvia Zanella Di Pietro explique que:

“A distinção entre atos discricionários e atos vinculados tem importância fundamental no que diz respeito ao controle que o Poder Judiciário sobre eles exerce.

Com relação aos atos vinculados, não existe restrição, pois, sendo todos os elementos definidos em lei, caberá ao Judiciário examinar, em todos os seus  aspectos, a conformidade do ato com a lei, para decretar a sua nulidade se reconhecer que essa conformidade inexistiu.

Com relação aos atos discricionários, o controle judicial é possível mas terá que respeitar a discricionariedade administrativa nos limites em que ela é assegurada à Administração Pública pela lei.

Isto ocorre precisamente pelo fato de ser a discricionariedade um poder delimitado previamente pelo legislador; este, ao definir determinado ato, intencionalmente deixa um espaço para livre decisão da Administração Pública, legitimando previamente a sua opção; qualquer delas será legal.

Daí por que não pode o Poder Judiciário invadir esse espaço reservado, pela lei, ao administrador, pois, caso contrário, estaria substituindo, por seus próprios critérios de escolha, a opção legítima feita pela autoridade competente com base em razões de oportunidade e conveniência que ela, melhor do que ninguém, pode decidir diante de cada caso concreto.” (Direito Administrativo. e-book. 31ª ed. pg. 299)

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