Uma das diferenças que um novo utilizador encontra quando chega ao Linux é a estrutura de diretórios. Os utilizadores com experiência em Windows podem estranhar a ausência do C: ou D:, ou outras drives começadas por letras. No Linux, o sistema de ficheiros tem uma hierarquia, na qual, a partir da raiz existe um conjunto de diretórios. Cada diretório tem uma designação e funções específicas que a muito curto prazo farão sentido para o utilizador.
Toda a estrutura dos ficheiros é hierárquica. O diretório raiz é representado uma barra para a frente, ou seja, “/”. Dentro do diretório raiz entram todos os restantes, designados por nomes compostos por três letras. Apesar de a designação de cada diretório parecer estranha a um utilizador iniciante, a muito curto prazo, estas designações serão lógicas e facilitarão que o utilizador se movimente pelo sistema, consoante a sua necessidade, por exemplo, para aceder e alterar configurações do sistema vai ao /etc/. Para verificar os logs de sistema vai a /var/logs/, etc.
Um utilizador, mesmo iniciante, que conheça a lógica de organização do seu sistema estará melhor preparado para dominar este sistema.
Passemos então a descortinar cada Diretório, seu nome e quais as suas funções. Dependendo da distribuição utilizada pelo leitor, a estrutura que apresentamos de seguida poderá ter algumas alterações com o seu sistema, sendo certamente mais reduzida uma vez que estaremos a cobrir os diretórios de diferentes distribuições de forma abrangente.
Relembramos que dificilmente um utilizador irá encontrar esta estrutura exata no seu sistema, uma vez que tentamos dar uma visão geral para os vários sistemas. Por outro lado, também podem existir diretórios em Distribuições Linux específicas que não se encontram aqui. Se quiser ver incluído um diretório em concreto basta informar e este será incluído com os respetivos detalhes e funções no sistema.
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