Segundo o Provimento no 16/2012 do Conselho Nacional de Justiça, para a averbação do reconhecimento espontâneo de paternidade de menor, declarado pelo genitor perante o Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais, na falta da mãe ou na impossibilidade de manifestação de vontade desta, é correto afirmar que
nenhuma das alternativas
o reconhecimento poderá ser realizado diretamente pelo Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais, com a presença de duas testemunhas que atestem a paternidade.
o reconhecimento não poderá ser realizado extrajudicialmente.
o reconhecimento poderá ser realizado diretamente pelo Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais, podendo o menor impugná-lo nos quatro anos que se seguirem à sua maioridade ou emancipação.
o procedimento deverá ser encaminhado ao Juiz competente, que poderá autorizar a prática do ato.
Apesar de o procedimento poder ser todo realizado em cartório, o Provimento nº 16/2012, do CNJ, estabelece, em seu artigo 7º, que só poderá ser feito todo em cartório, isto é, sem a manifestação do Ministério Público, e de posterior decisão judicial, na hipótese em que o filho a ser reconhecido for maior de idade e prestar anuência sobre o reconhecimento ou, se menor de idade, houver anuência da mãe sobre o ato.
Do contrário, deverá o Oficial do Registro encaminhar o procedimento ao membro do Ministério Público e ao Juiz competente, que irão analisar e decidir sobre a averbação do registro ou não.
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