Pedagogia ensino fund I - historia e geografia

Há muito tempo, com efeito, nossos grandes precursores, Michelet, Fustel de Coulanges, nos ensinaram a reconhecer: o objeto da história é, por natureza, o homem. Digamos melhor: os homens. Mais que o singular, favorável à abstração, o plural, que é o modo gramatical da relatividade, convém a uma ciência da diversidade. Por trás dos grandes vestígios sensíveis da paisagem, [os artefatos ou as máquinas,] por trás dos escritos aparentemente mais insípidos e as instituições aparentemente mais desligadas daqueles que as criaram, são os homens que a história quer capturar. Quem não conseguir isso será apenas, no máximo, um serviçal da erudição. Já o bom historiador se parece com o ogro da lenda. Onde fareja carne humana, sabe que ali está a sua caça.

BLOCH, M. Apologia da História. Rio de Janeiro: Zahar, 2002. p. 54

O texto apresenta como o objeto de pesquisa do historiador sempre será o homem. Com base no texto e no e-book da unidade, podemos afirmar que:

a.

A ampliação dos grupos pesquisado pela História se deu através da luta destes grupos, que queriam um espaço para ser contada a sua memória, porém mesmo com a ampliação a História continuou tratando de líderes específicos, sem abranger grupos inteiros.

b.

O objeto de pesquisa da História sempre será o homem, mas tal concepção mudou com o tempo, pois a princípio se falava dos homens considerados mais importantes (reis, generais, Papas) e isso se modificou para falar de todos os grupos da sociedade como moradores de rua, escravizados, mulheres.

c.

A História apesar de ampliar os grupos do qual faz o objeto de pesquisa, ainda excluí na atualidade algumas minorias como homosexuais, trabalhadores do campo, e pessoas com distúrbios mentais.

d.

Sendo o homem o objeto de estudo da História, ele sempre foi visto de forma abrangente, pensando em todas as camadas que compõem a sociedade, dos ricos aos pobres.

e.

O processo de ampliação das pessoas e grupos a serem tratadas pela História se deu de forma passiva da parte desses grupos. Onde alguns historiadores começaram a ter interesse por grupos de minorias e começaram a estudá-los dentro do campo histórico.