Considere a amostra clínica coletada de um animal com suspeita de mastite.
Esfregaços corados podem usar coloração de gram (saber se é gram negativo ou positivo), azul de algodão (identificar fungos) e coloração de BAAR (identificar mycobacteria que causa a tuberculose).
Culturas microbianas o melhor a se fazer em casos de doenças. Podem-se usar dois meios de cultura específicos ao receber a amostra: ágar sangue e no ágar MacConkey, utilizando as técnicas de estria por esgotamento (permite observar se há contaminação). O ágar sangue é o meio não seletivo de enriquecimento, pois cresce todos os microrganismos da amostra. O ágar MacConkey é seletivo, pois cresce apenas os gram negativos e é diferencial porque seleciona se o gram negativo é ou não fermentadora de lactose. Se permanecer rosa é fermentadora de lactose, se mudar de cor não é. Após 24-48hs após o isolamento de ambas as culturas se analisam as características da colônia (tamanho, coloração, se a borda da colônia é regular ou irregular...) e se houve contaminação (4 ou mais tipos de bactérias). Se a suspeita diagnóstica for bactéria deixa o meio de cultura de 24-48h em estufa a 35ºC. Se a suspeita for fungo incuba a 25ºC por até 5 dias, ambos em estufa bacteriológica na presença de oxigênio. Pode-se também fazer o subcultivo que consiste em pegar uma colônia isolada e fazer a técnica de estria por esgotamento em uma nova placa de ágar sangue e incubar nas mesmas condições. O subcultivo é interessante para que se tenha uma cultura realmente pura. Após se identificar as características morfológicas devem-se realizar provas bioquímicas para que se tenha uma identificação mais assertiva.
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