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Diagnóstico das doenças bacterianas

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Diagnóstico das doenças bacterianas 
A maioria das características bacterianas dependem dos genes contidos nos cromossomos. Os 
cromossomos consistem em um DNA de dupla-hélice que possui todas as propriedades 
necessárias para controlar a replicação bacteriana, estocar informação genética e expressar 
características exclusivas desses organismos. Todas essas propriedades são controladas por 
enzimas específicas. 
As propriedades do DNA utilizadas com propósitos analíticos provêm da sua estrutura química. 
Uma molécula de DNA possui três características analíticas que importantes que facilitam a 
sua utilização como alvo de diagnósticos. 
1. Propriedades de reconhecimento: regras de pareamento de bases em DNA sustentam 
a abordagem analíticas das técnicas moleculares, incluindo a hibridização por meio de 
sondas de DNA, sequenciamento de DNA, reação de cadeia polimerase (PCR) e, mais, 
recentemente microarranjos. 
2. Estabilidade e flexibilidade robusta: a molécula de DNA, originalmente, é muito 
estável, o que facilita sua recuperação a partir do material degradado. 
3. Características de sequencias de DNA: Analisando cuidadosamente, uma sequência de 
DNA pode-se determinar a presença de fases de leitura aberta (ORFs) que codificam 
genes e outras características. 
O sequenciamento do DNA é a abordagem diagnóstica mais poderosa que existe dentro do 
arsenal molecular. A compreensão de qualquer informação referente á molécula de DNA 
provém da sequência de seus nucleotídeos. A sequência de nucleotídeos pode ser utilizada 
para deduzir a estrutura primária de uma proteína, correspondente a uma determinada 
bactéria. Sítios de ligação ao DNA e outras características regulatórias de genes também 
podem ser determinados. 
Para realizar o diagnóstico é preciso observar os sinais clínicos juntamente com exames 
laboratoriais, como a identificação do agente, sorologia e ferramentas de biologia molecular. A 
investigação laboratorial de doenças bacterianas é necessária para identificação de agentes 
etiológicos, e para determinar a suscetibilidade destes aos antimicrobianos. É necessária uma 
anamnese completa, incluindo informações como idade e sexo das espécies afetadas, número 
de animais envolvidos e tratamento previamente administrado, deve-se acompanhar as 
amostras enviadas para o diagnóstico. Uma suspeita diagnóstica deve ser incluída. 
Durante a coleta de amostra, são necessários procedimentos que minimizem a contaminação. 
Devem ser enviadas individualmente em recipientes estéreis. O exame de esfregaços corados a 
partir da impressão direta de amostras pode indicar a presença de patógenos, especialmente 
quando esses estão em grande número na amostra analisada, características culturais e 
bioquímicas, juntamente com métodos imunológicos e moleculares são utilizadas para a 
identificação específica de patógenos. 
O meio de cultivo, as condições de atmosfera outros requisitos essenciais para o isolamento 
bacteriano são determinados pelas características do agente etiológico associado á uma 
suspeita clínica. 
A importância do diagnóstico bacteriano rápido e eficiente está a nível de zoonoses e questões 
econômicas e sociais. O subcultivo é usado quando em uma amostra tem duas ou três tipos de 
bactérias diferentes. 
Exame clínico: deve ser detalhado e cuidado para que o tratamento seja eficiente e que as 
medidas de controle também sejam eficientes. O exame deve ser exato, completo e sugira 
probabilidades e possibilidades de diagnósticos. Para a anamnese faz-se uma observação 
visual, auscultação, palpação, histórico epidemiológico, saber se há outro animal no local. 
Exame do paciente: Feita pela inspeção geral do animal, inspeção das regiões do corpo, 
exame físico detalhado. 
Exames laboratoriais: Escolher a espécime clínico adequado á suspeita clínica, saber o 
histórico do animal. E assim validar os resultados. 
O exame clínico juntamente com os exames laboratoriais chaga-se ao diagnóstico definitivo. 
Diagnóstico definitivo: deve ser dado quando as análises descreverem o patógeno da doença. 
Quando há uma análise dos sinais clínicos associado a outros exames como ultrassonografia e 
radiografia, por exemplo.

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