Segundo tal discurso, esse seria o papel natural das mulheres e, portanto, a forma adequada de cuidado dos filhos, pois apenas a mulher era capaz de gestar e parir, sendo da natureza feminina a educação e os cuidados com a prole.
O mito do amor materno parte da representação social da maternidade, gerando a ideia de amor incondicional, onde o amor que a mãe tem pelo seu filho é caracterizado como algo instintivo, algo que vai além de si mesma e que de alguma forma sempre esteve ali, fazendo com que a mulher tenha que abrir mão de seus desejos subjetivos em prol da sua criança. Cabe ressaltar que tal rotulo foi criado de acordo com a ligação da maternidade com a feminilidade, onde a mulher era vista como quem tem que se tornar mãe para se sentir realizada, tal pensamento foi difundido por uma sociedade machista que atribuiu esse dever a mulher, excluindo sua subjetividade e considerando apenas sua "função" biológica.
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Psicologia Analítica Junguiana
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