4) [...]A luz do quarto de Adriana Queiroz estava sempre acessa nas madrugadas. Ela trabalhava durante o dia, estudava às noites e rezava para que quem apenas a via como uma mulher negra, pobre e filha de analfabetos não quebrasse seu sonho. Adriana não queria ser o que os outros esperavam dela, ela queria ser juíza em um país onde a taxa de analfabetismo das mulheres negras (14%) mais que duplica a das brancas (5,8%), segundo o IBGE. Adriana, com 38 anos, é hoje titular da 1ª Vara Cível e da Vara de Infância e da Juventude de Quirinópolis, em Goiás. Tem cinco pós-graduações, estuda Letras nas horas vagas, mas já foi faxineira. Ela teve que se esforçar muito mais que a maioria dos seus colegas de aula para vestir a toga. E conseguiu. Hoje conta suas conquistas em um livro que acabou de lançar.[...]
A história de Adriana Queiroz desmente uma série de preconceitos sobre a capacidade do ser humano para se tornar uma pessoa bem sucedida ou deixar-se seduzir para o crime. Qual dos fatores abaixo pode influenciar decisivamente um indivíduo a se tornar um criminoso?
Alternativas:
a) Raça.
b) Cor.
c) Condições econômicas e sociais.
d) Religião.
e) Personalidade.
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