A cascata da inflamação é uma série de eventos biológicos que ocorrem como resposta a uma lesão tecidual ou infecção, com o objetivo de proteger o corpo e promover a cicatrização e cura. Essa cascata é caracterizada por três etapas principais: a fase vascular, a fase celular e a fase de reparação.
Fase vascular: A primeira etapa da cascata da inflamação é caracterizada por mudanças na vasculatura local. A lesão tecidual ou a presença de agentes infecciosos causa a liberação de mediadores químicos, como a histamina e a prostaglandina, que aumentam a permeabilidade dos vasos sanguíneos. Isso permite que o fluido, as proteínas e as células do sangue, incluindo os leucócitos (glóbulos brancos), extravasem dos vasos sanguíneos para o tecido afetado. Esse processo leva à formação de edema, que pode causar inchaço e dor.
Fase celular: Na fase celular, os leucócitos são atraídos para o local da lesão ou infecção por meio de quimiotaxia, que é a migração direcionada de células para uma fonte de sinalização química. Os leucócitos incluem neutrófilos, monócitos e linfócitos, entre outros. Os neutrófilos são os primeiros leucócitos a chegar ao local da lesão e são responsáveis por fagocitar (engolir) bactérias e outros agentes infecciosos. Os monócitos, que se diferenciam em macrófagos, também têm a capacidade de fagocitar patógenos, bem como células mortas ou danificadas. Os linfócitos têm um papel importante na resposta imunológica adaptativa, produzindo anticorpos e células T que atacam diretamente as células infectadas.
Fase de reparação: Na fase de reparação, a inflamação diminui e o processo de cicatrização começa. Os fibroblastos são células especializadas que produzem o tecido conjuntivo que preenche o espaço deixado pela lesão ou infecção. Esse tecido conjuntivo é composto de colágeno, uma proteína que confere resistência e elasticidade aos tecidos. Além disso, as células sanguíneas envolvidas na inflamação e os neutrófilos mortos são removidos do local da lesão pelos macrófagos.
Em resumo, a cascata da inflamação é um processo complexo que envolve a interação de diferentes células e moléculas. Embora a inflamação seja essencial para proteger o corpo contra infecções e lesões, a inflamação crônica pode ser prejudicial e contribuir para doenças crônicas, como aterosclerose, diabetes e artrite reumatoide.
A cascata de inflamação começa com um estímulo, que pode ser químico, mecânico ou físico. Esse estímulo vai ativar uma enzima chamada fosfolipase A2, que vai fazer a degradação da membrana celular. Esse processo vai liberar ácido araquidônico, que é responsável pela produção de algumas proteínas, como a COX e LOX. A partir daí vai ocorrer a síntese prostaglandina (dor e febre), prostaciclina (vasodilatação), tromboxano (coagulação), leucotrieno (quimiotaxia, liberação de enzimas, entre outros).
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