No ordenamento jurídico brasileiro, a competência pode ser determinada por critérios funcionais ou territoriais em um caso concreto.
A competência funcional está relacionada à natureza da matéria que será julgada e é determinada em razão da função jurisdicional exercida pelo órgão julgador. Dessa forma, por exemplo, uma vara criminal terá competência para julgar processos criminais, enquanto uma vara cível terá competência para julgar processos relacionados a questões cíveis.
Já a competência territorial está relacionada ao local onde ocorreu o fato ou onde reside o réu, por exemplo. Assim, um juiz de uma comarca terá competência territorial para julgar casos ocorridos dentro dos limites dessa comarca.
Além disso, existem outros critérios de competência previstos na legislação brasileira, como a competência em razão da hierarquia, que determina que um juiz de instância superior pode julgar processos em grau de recurso de uma decisão proferida por um juiz de instância inferior, e a competência em razão da pessoa, que determina que algumas autoridades possuem prerrogativa de foro, ou seja, somente podem ser julgadas por determinados tribunais ou órgãos julgadores em razão do cargo que ocupam.
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Teoria Geral do Processo
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