Existem diferentes formas de preparar plantas medicinais, cada uma com suas finalidades específicas. Vou descrever brevemente cada processo mencionado: 1. In natura, com partes inteiras ou sob forma rasurada: Nesse processo, a planta medicinal é utilizada fresca, coletada no momento de uso. Pode ser obtida de hortos, frutos ou plantas medicinais. Os hortos devem seguir boas práticas de cultivo para garantir a qualidade da matéria-prima. 2. Drogas vegetais pulverizadas: Nesse processo, a droga vegetal é fragmentada por meio de moinhos até se tornar um pó fino. Após a pulverização, o pó é passado por uma peneira para garantir sua homogeneidade. Essas drogas pulverizadas podem ser encapsuladas ou utilizadas como matéria-prima em processos extrativos. 3. Extratos padronizados: Os extratos padronizados são aqueles em que o teor de um ou mais constituintes é ajustado a valores previamente definidos. Isso é feito por meio de técnicas analíticas para garantir a qualidade e quantidade de substâncias ativas ou marcadores nos extratos. Essa padronização é importante para a indústria de medicamentos fitoterápicos. 4. Tinturas e extratos fluidos: As tinturas são preparadas diluindo a planta desejada em álcool de cereais. O procedimento envolve lavar as plantas, triturá-las, colocá-las em um vidro com álcool de cereais e deixar descansar por 7 dias, agitando diariamente. Após esse período, a tintura é coada e armazenada em frasco escuro. Já os extratos fluidos são obtidos por maceração da droga vegetal em água, álcool ou mistura hidroalcoólica, seguida de prensagem, filtração e evaporação do solvente. Esses extratos são utilizados em formulações farmacêuticas. É importante ressaltar que o uso de plantas medicinais deve ser feito com orientação adequada, pois cada planta possui propriedades e dosagens específicas. Sempre consulte um profissional de saúde antes de utilizar qualquer planta medicinal.
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