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Como gestor aeroportuário, é fundamental conhecer todas as normas emanadas pelos órgãos reguladores aplicadas ao setor de aeroportos, a fim de gara...

Como gestor aeroportuário, é fundamental conhecer todas as normas emanadas pelos órgãos reguladores aplicadas ao setor de aeroportos, a fim de garantir a segurança e a eficiência das operações aeroportuárias. Com relação à norma sobre RESA (Runway End Safety Area), que é uma área de segurança localizada no final das pistas de pouso e decolagem, ela está estabelecida no regulamento nacional da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) - RBAC 154, que trata dos requisitos para a implantação e operação de aeródromos. Com as novas exigências relacionadas à RESA, que foram estabelecidas pela ANAC em 2020, pode-se dizer que a implementação dessa norma pode apresentar algumas dificuldades para os gestores aeroportuários. Uma das principais dificuldades é a necessidade de adequação das áreas já existentes, o que pode requerer obras e investimentos significativos. Além disso, a implementação da norma pode demandar a revisão de procedimentos e protocolos de segurança, treinamento de pessoal e aquisição de novos equipamentos e tecnologias. Diante dessas dificuldades, é importante que o gestor aeroportuário realize um planejamento estratégico para a implementação da norma, levando em consideração as particularidades de cada aeroporto e as possibilidades de investimento da empresa. Entre as ações imediatas que podem ser tomadas pelo gestor aeroportuário diante dessa nova norma, podemos destacar a elaboração de um plano de ação para a implementação das novas exigências, a realização de estudos de viabilidade técnica e financeira, a definição de prazos e metas para a adequação das áreas e a busca por parcerias e financiamentos para viabilizar os investimentos necessários. Caso seja considerado inviável a aplicação da norma sobre RESA em um determinado aeroporto, o gestor aeroportuário deve buscar alternativas para garantir a segurança das operações aeroportuárias. Uma das possibilidades é a ampliação da área de segurança existente, por meio da realização de obras de ampliação. Outra alternativa é a adoção de medidas de mitigação de riscos, como a utilização de novas tecnologias e equipamentos de segurança. É importante ressaltar que a não aplicação da norma pode acarretar em sanções por parte dos órgãos reguladores, além de colocar em risco a segurança das operações aeroportuárias e a vida dos usuários do aeroporto. Caso o gestor aeroportuário considere a implementação da norma inviável ou de extrema dificuldade, é importante que ele entre em contato com o órgão regulador responsável, no caso a ANAC, para apresentar justificativas e buscar alternativas para garantir a segurança das operações aeroportuárias. O órgão regulador pode adotar diversas medidas em relação à implementação das normas. Uma delas é a realização de fiscalização para verificar o cumprimento das exigências estabelecidas. Além disso, o órgão pode promover a revisão das normas existentes, com o objetivo de torná-las mais flexíveis ou adaptáveis às particularidades de cada aeroporto. Caso a implementação da norma seja considerada inviável em um determinado aeroporto, o órgão regulador pode avaliar a possibilidade de flexibilizar as exigências ou estabelecer prazos mais longos para a adequação das áreas de segurança. No entanto, é importante ressaltar que a segurança das operações aeroportuárias deve ser sempre priorizada, e que as alternativas adotadas devem garantir um nível adequado de segurança para os usuários do aeroporto.


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GESTOR AEROPORTUÁRIO
2 pág.

Contabilidade / Ciências Contábeis Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

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Como gestor aeroportuário, é fundamental conhecer todas as normas emanadas pelos órgãos reguladores aplicadas ao setor de aeroportos, a fim de garantir a segurança e a eficiência das operações aeroportuárias. Com relação à norma sobre RESA (Runway End Safety Area), que é uma área de segurança localizada no final das pistas de pouso e decolagem, ela está estabelecida no regulamento nacional da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) - RBAC 154, que trata dos requisitos para a implantação e operação de aeródromos. Com as novas exigências relacionadas à RESA, que foram estabelecidas pela ANAC em 2020, pode-se dizer que a implementação dessa norma pode apresentar algumas dificuldades para os gestores aeroportuários. Uma das principais dificuldades é a necessidade de adequação das áreas já existentes, o que pode requerer obras e investimentos significativos. Além disso, a implementação da norma pode demandar a revisão de procedimentos e protocolos de segurança, treinamento de pessoal e aquisição de novos equipamentos e tecnologias. Diante dessas dificuldades, é importante que o gestor aeroportuário realize um planejamento estratégico para a implementação da norma, levando em consideração as particularidades de cada aeroporto e as possibilidades de investimento da empresa. Entre as ações imediatas que podem ser tomadas pelo gestor aeroportuário diante dessa nova norma, podemos destacar a elaboração de um plano de ação para a implementação das novas exigências, a realização de estudos de viabilidade técnica e financeira, a definição de prazos e metas para a adequação das áreas e a busca por parcerias e financiamentos para viabilizar os investimentos necessários. Caso seja considerado inviável a aplicação da norma sobre RESA em um determinado aeroporto, o gestor aeroportuário deve buscar alternativas para garantir a segurança das operações aeroportuárias. Uma das possibilidades é a ampliação da área de segurança existente, por meio da realização de obras de ampliação. Outra alternativa é a adoção de medidas de mitigação de riscos, como a utilização de novas tecnologias e equipamentos de segurança. É importante ressaltar que a não aplicação da norma pode acarretar em sanções por parte dos órgãos reguladores, além de colocar em risco a segurança das operações aeroportuárias e a vida dos usuários do aeroporto. Caso o gestor aeroportuário considere a implementação da norma inviável ou de extrema dificuldade, é importante que ele entre em contato com o órgão regulador responsável, no caso a ANAC, para apresentar justificativas e buscar alternativas para garantir a segurança das operações aeroportuárias. O órgão regulador pode adotar diversas medidas em relação à implementação das normas. Uma delas é a realização de fiscalização para verificar o cumprimento das exigências estabelecidas. Além disso, o órgão pode promover a revisão das normas existentes, com o objetivo de torná-las mais flexíveis ou adaptáveis às particularidades de cada aeroporto. Caso a implementação da norma seja considerada inviável em um determinado aeroporto, o órgão regulador pode avaliar a possibilidade de flexibilizar as exigências ou estabelecer prazos mais longos para a adequação das áreas de segurança. No entanto, é importante ressaltar que a segurança das operações aeroportuárias deve ser sempre priorizada, e que as alternativas adotadas devem garantir um nível adequado de segurança para os usuários do aeroporto.

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