A Psicologia Social estuda a subjetividade dos fenômenos comunitários, ou seja, o conjunto de registros subjetivos e psicológicos que os sujeitos produzem e que fazem parte dos fenômenos sociais. A importância desse estudo no âmbito do preconceito e dos estigmas sociais está relacionada às exigências legais de práticas de anti-discriminação e tolerância, especialmente em pequenas comunidades onde esses preconceitos e estigmas estão presentes nas representações sociais dos indivíduos. Compreender que os preconceitos e estigmas sociais existem como uma forma de compreensão do outro é fundamental, pois esses registros estão enraizados nos valores, atitudes, formas de pensar, significados e sentidos dos indivíduos, e precisam ser desconstruídos. Isso é importante para a formulação de políticas públicas que sejam mais eficazes e condizentes com a realidade de exclusão enfrentada por muitas comunidades devido à dificuldade em lidar com o diferente ou o estranho em relação ao que é normatizado. O combate aos preconceitos, estigmas e qualquer forma de discriminação é uma tarefa básica de todo psicólogo social, mesmo aqueles que atuam no âmbito da Psicologia Social Clássica, estudando esses fenômenos por meio de experimentos. No entanto, a Psicologia Comunitária possui um conjunto de ferramentas próprias para combater esses fenômenos sociais e promover a diversidade, que é tão importante para a implementação de processos comunitários.
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