A medicação é uma opção de tratamento para a epilepsia devido à sua eficácia comprovada no controle das crises. Cerca de 60% a 70% dos pacientes podem ter suas crises controladas com o uso de uma única droga, conhecida como monoterapia. Isso significa que a maioria dos pacientes pode alcançar uma melhora significativa em sua qualidade de vida com o uso adequado de medicamentos. No entanto, é importante ressaltar que a adesão ao tratamento é fundamental para o sucesso do controle das crises. A baixa adesão pode comprometer os resultados e aumentar o risco de recorrência das crises. Além disso, a interação medicamentosa também pode ser uma desvantagem da politerapia, que é o uso de duas ou mais drogas em conjunto. A probabilidade de controle das crises varia de acordo com a síndrome epiléptica e o tipo de crise apresentada pelo paciente. É essencial que o paciente seja tratado inicialmente com uma droga de primeira linha, adequada ao tipo de crise que ele apresenta. Em alguns casos, cerca de 10% a 15% dos pacientes podem necessitar do uso de duas ou mais drogas para o controle adequado das crises. Existem várias opções de drogas antiepilépticas disponíveis, e a escolha dependerá das características individuais de cada paciente. Algumas das drogas antiepilépticas mais utilizadas em crianças incluem fenobarbital, fenitoína, carbamazepina, valproato de sódio, primidona, oxcarbazepina, vigabatrina, lamotrigina e topiramato. A escolha da droga dependerá do tipo de crise e da síndrome epiléptica apresentada pela criança. Em resumo, a medicação é uma opção de tratamento eficaz para a epilepsia, podendo controlar as crises em uma grande proporção de pacientes. No entanto, é importante seguir corretamente as orientações médicas, garantir a adesão ao tratamento e estar ciente das possíveis interações medicamentosas.
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Fisioterapia Neurofuncional e Saúde da Criança
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