A Administração Pública não pode ficar inerte diante de irregularidades praticadas por seus servidores. É por isso que ela conta com órgãos de controle e há uma série de disposições jurídicas que garantem, sem prejuízo da independência dos Poderes, entre si, a possibilidade de controle externo. Nesse sentido, qual alternativa retrata a correta relação entre os princípios administrativos expressos e/ou não-expressos na Constituição Federal, sobre o Controle da Administração Pública?


Diante de irregularidades ou ilegalidades, a Administração Pública deve reformar seus atos, baseada no Princípio da Eficiência, porque os atos irregulares ou ilegais não proporcionam benefícios para a sociedade e, assim, ele se relaciona com o Princípio da Continuidade do Serviço Público.
O princípio da impessoalidade destaca que a Administração Pública não pode beneficiar ou prejudicar partes ilicitamente e, assim, ele se alinha com o Princípio doutrinário da transparência, para determinar o controle da Administração Pública.
O Princípio da Publicidade induz à Administração Pública que corrija os atos de seus servidores e se relaciona com o Princípio da Supremacia do Interesse Público, para determinar a correição interna ou externa de seus atos.
A Administração se atém, em assento constitucional, a desenvolver seus atos em estrita observância às determinações legais (Princípio da Legalidade) e, assim, o Princípio da Autotutela determina que ela corrija seus próprios desvios.
A Administração Pública realiza seu autocontrole baseada no Princípio da Moralidade e sua relação com o Princípio da Modicidade, porquanto o primeiro prevê a necessidade de ela manter seus atos em estrito respeito às necessidades da população, enquanto o segundo propõe que os preços públicos serão equilibrados, sem oneração específica aos usuários dos serviços públicos.