O Conselho Tutelar é um órgão permanente e autônomo, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. É composto por 3 membros, escolhidos pela população local, através de um processo de escolha estabelecido em lei municipal e realizado sob a responsabilidade do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, com fiscalização do Ministério Público. Para candidatura a membro do Conselho Tutelar, existem requisitos específicos que devem ser atendidos, que podem variar de acordo com a legislação municipal. O exercício efetivo da função de conselheiro é considerado serviço público relevante e estabelece presunção de idoneidade moral. As atribuições do Conselho Tutelar incluem atender crianças e adolescentes em situações previstas nos artigos 98 e 105, aplicando as medidas previstas no artigo 101, I a VII. Além disso, o Conselho Tutelar também tem a atribuição de atender e aconselhar os pais ou responsáveis, aplicando as medidas previstas no artigo 129, I a VIII. O Conselho Tutelar também pode promover a execução de suas decisões, requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança, e representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações. Também é responsabilidade do Conselho Tutelar encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente, e encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência. No que diz respeito aos impedimentos, membros da mesma família, mesmo que em linha diferente, não podem servir no mesmo Conselho, assim como o cônjuge, companheiro ou parente do titular de mandato eletivo. Além disso, qualquer pessoa que tenha sido penalizada por falta grave cometida no exercício profissional também está impedida de servir no Conselho Tutelar.
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