Nossa Constituição é duplamente rígida por causa da combinação de duas formas de rigidez: a rigidez orgânica e a rigidez procedimental. A rigidez orgânica significa que a reforma constitucional não pode ser feita apenas por procedimentos legislativos ordinários. Em vez disso, é necessário um processo especial que envolve a convocação de uma convenção eleita pelo povo por meio do sufrágio. Essa convenção é responsável por formular as mudanças na Constituição, garantindo que os interesses das minorias sejam respeitados. Essa rigidez orgânica é um pressuposto básico do sistema democrático e é protegida pelo artigo 36 da Constituição. A rigidez procedimental, por sua vez, refere-se à exigência de um quórum qualificado e da aprovação de dois terços dos membros para a realização de alterações constitucionais. Isso significa que não é fácil modificar a Constituição, exigindo um amplo consenso entre os legisladores para que as mudanças sejam aprovadas. Portanto, a Constituição é duplamente rígida porque combina essas duas formas de rigidez, garantindo que qualquer alteração no texto constitucional seja feita de maneira cuidadosa e democrática, protegendo os direitos e interesses de todos os cidadãos.
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