Max Weber entendia a relação entre Estado Moderno, Burocracia e Democracia de maneira inter-relacionada. Ele via o Estado Moderno como tendo o monopólio legítimo do uso da força física dentro de um determinado território, exercendo autoridade e controle sobre a sociedade.
Weber considerava a burocracia como uma forma eficiente e racional de organização surgida no contexto do Estado Moderno. A burocracia, de acordo com Weber, era caracterizada por sistemas baseados em regras, estruturas hierárquicas, especialização funcional e impessoalidade. Ele desempenhou um papel crucial na facilitação da administração racional e eficiente dos assuntos públicos.
Em relação à democracia, Weber reconheceu a importância da participação popular, mas também reconheceu que a burocracia tinha o potencial de restringir a democracia. Ele argumentou que a burocracia poderia se tornar uma força poderosa e autônoma, limitando a influência e o controle do povo sobre as decisões políticas. Além disso, Weber observou que a racionalidade burocrática poderia enfraquecer os aspectos emocionais e voluntaristas da democracia, substituindo-os por procedimentos impessoais e regulamentados.
Em resumo, Weber via o Estado Moderno como um monopólio legítimo do uso da força, acompanhado de uma estrutura burocrática eficiente. Embora reconhecendo a importância da democracia e da participação popular, ele alertou contra o potencial da burocracia para restringir a democracia e diminuir seus aspectos emocionais.
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Introdução ao Estudo de Ciências Politicas
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