Redução da frequência cardíaca (bradicardia): A estimulação parassimpática diminui a frequência dos batimentos cardíacos, reduzindo a taxa de disparo do nódulo sinusal, o marcapasso natural do coração. Isso ocorre devido ao aumento da liberação de acetilcolina nos receptores muscarínicos presentes nos miócitos do nódulo sinusal, o que resulta em uma hiperpolarização e diminuição da atividade elétrica.
Retardo da condução atrioventricular (AV): O estímulo parassimpático retarda a condução do impulso elétrico do átrio para os ventrículos através do nódulo atrioventricular (AV). Isso ocorre através da ativação dos receptores muscarínicos presentes nos miócitos do nódulo AV, o que resulta em uma diminuição na velocidade de condução do impulso.
Aumento do período refratário: A estimulação parassimpática aumenta o período refratário dos miócitos cardíacos, o que significa que os miócitos requerem mais tempo para se recuperar antes de poderem ser despolarizados novamente. Isso ajuda a prevenir arritmias e contribui para a estabilidade do ritmo cardíaco.
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