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Matheus tem 46 anos e iniciou com quadro de dor de garganta de forte intensidade, tosse seca leve e obstrução nasal há dois dias. Ele nega febre, n...

Matheus tem 46 anos e iniciou com quadro de dor de garganta de forte intensidade, tosse seca leve e obstrução nasal há dois dias. Ele nega febre, nega falta de ar e refere leve mialgia (dor muscular). Matheus nega também contato com casos de COVID-19 nas últimas semanas. Ao exame físico (feito com toda a paramentação necessária), percebeu-se uma hiperemia de orofaringe importante com presença de exsudato purulento nas amigdalas bilateralmente com petéquias no palato. A ausculta do aparelho cardiorrespiratório e os sinais vitais estavam sem alterações (frequência cardíaca de 70 batimentos por minuto, frequência respiratória de 20 movimentos por minuto, temperatura de 36,8º C e dor descrita como nota 8 na escala visual de dor). Palpou-se linfonodos aumentados em toda a região do pescoço bilateralmente. Com relação à melhor conduta a ser tomada para o quadro de Matheus, levando-se em conta os critérios de Centor/McIsaac para faringoamigdalites, deve-se:


a. Optar pela decisão compartilhada com Matheus para a prescrição ou não de antibióticos, caso ele demonstre interesse. O uso de antibióticos de forma mal indicada, pode resultar em sérios problemas tanto para quem faz tal uso quanto para a população como um todo. Dessa forma, devemos evitar tal prescrição nesse momento por se tratar, provavelmente, de um quadro de faringoamigdalite viral provocada pelo vírus Epstein-Barr (Mononucleose Infecciosa).
b. Evitar a prescrição de antibióticos uma vez que a ausência de benefício é inquestionável nesse caso.
c. Prescrever imediatamente antibióticos uma vez que os seus benefícios são incontestáveis nesse caso.
d. Evitar a prescrição de antibióticos, mas acompanhar a evolução do caso para ter certeza de cura.

Essa pergunta também está no material:

Avaliação de Cuidado em situações frequentes de dor
5 pág.

Psicologia Universidade Veiga de AlmeidaUniversidade Veiga de Almeida

💡 2 Respostas

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Cristian Willians

Resposta correta é a Letra "D"

d. Evitar a prescrição de antibióticos, mas acompanhar a evolução do caso para ter certeza de cura.


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De acordo com os critérios de Centor/McIsaac para faringoamigdalites, a melhor conduta a ser tomada para o quadro de Matheus é a opção a. Optar pela decisão compartilhada com Matheus para a prescrição ou não de antibióticos, caso ele demonstre interesse. O uso de antibióticos de forma mal indicada pode resultar em sérios problemas tanto para quem faz tal uso quanto para a população como um todo. Dessa forma, devemos evitar tal prescrição nesse momento por se tratar, provavelmente, de um quadro de faringoamigdalite viral provocada pelo vírus Epstein-Barr (Mononucleose Infecciosa).

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