Os microcontroladores para aplicações críticas possuem algumas diferenças importantes em relação aos modelos convencionais. Essas diferenças são necessárias para garantir a segurança e confiabilidade dos sistemas em que são utilizados. Alguns dos principais aspectos diferenciadores são: 1. Normas de segurança: Os microcontroladores para aplicações críticas seguem normas específicas, como a IEC 61508, que estabelecem requisitos e diretrizes para o desenvolvimento de sistemas seguros. 2. Proteção contra falhas aleatórias e sistemáticas: Esses microcontroladores são projetados para lidar com falhas tanto aleatórias quanto sistemáticas. As falhas aleatórias estão relacionadas à confiabilidade dos componentes e são medidas em FIT (falhas no tempo). Já as falhas sistemáticas estão relacionadas a erros de projeto de software e hardware. 3. Autoteste: Os microcontroladores para aplicações críticas possuem recursos de autoteste, tanto em hardware quanto em software. Esses testes são realizados periodicamente para verificar o funcionamento correto do sistema e identificar possíveis falhas. 4. Redundância: Em muitos casos, os microcontroladores para aplicações críticas possuem redundância, ou seja, são utilizados em conjunto com outros microcontroladores para garantir maior confiabilidade e disponibilidade do sistema. 5. Tolerância a falhas: Esses microcontroladores são projetados para serem tolerantes a falhas, ou seja, mesmo em caso de falha em algum componente ou sistema, eles são capazes de continuar operando de forma segura e confiável. Essas são apenas algumas das principais diferenças entre os microcontroladores convencionais e os utilizados em aplicações críticas. É importante ressaltar que cada modelo e fabricante pode ter características específicas, por isso é fundamental consultar as especificações técnicas e normas aplicáveis para obter informações mais detalhadas.
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