O líquido cefalorraquidiano (LCR) é uma substância dinâmica, metabolicamente ativa, que tem muitas funções importantes. Os estudos iniciais sobre ele datam da era hipocrática, e a primeira punção lombar (PL) foi realizada em 1891, por Quincke, para aliviar o aumento da pressão intracraniana em crianças com meningite tuberculosa. Técnicas de coleta e análise se desenvolveram substancialmente nos últimos séculos, mas a PL permanece um procedimento simples e um importante auxílio diagnóstico na avaliação de ampla variedade de condições neurológicas infecciosas e não infecciosas (Fonte: J.P.S. OLIVEIRA et al. Líquido cefalorraquidiano: história, técnicas de coleta, indicações, contraindicações e complicações. J Bras Patol Med Lab. 2020; 56: 1-11). Uma amostra de LCR que chega ao laboratório para a análise da proteína e da celularidade tem como objetivo: (Ref.: 201909486737) Diagnosticar a perda de proteína gastrointestinal. Determinar a permeabilidade da membrana glomerular. Realizar a triagem para drogas de abuso. Determinar a presença de defeitos fetais. Avaliar a permeabilidade da barreira hematoencefálica.