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ESTÁCIO
No contexto do trabalho realizado com adolescentes egressos do sistema socioeducativo em um Centro de Referência Especializado em Assistência Social, você escuta os adolescentes comentarem que, quando participavam de furtos, para terem a coragem e a energia necessária, costumavam misturar medicações de tarja preta com álcool. Eles perguntam o que você acha dessa mistura, porque alguns amigos, que ainda são “envolvidos” têm feito uso dela. Diante da indagação dos adolescentes, a conduta mais adequada seria: Escolha uma opção: a. Refletir com o grupo o contexto do uso e dizer ao adolescente que, caso seus amigos queiram, o Centro está ali para recebê-los e orientá-los. b. Dizer que não há problemas no consumo de medicação tarja preta, pois são lícitas e que o problema reside na mistura com o álcool. c. Orientar que o adolescente fale para seus amigos buscarem tratamento, pois devem estar dependentes dessas substâncias. d. Proibir que o adolescente mantenha amizade com pessoas “envolvidas”, porque esse é um sinal de alerta para o risco de reincidência no crime.
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Andréa

há 2 anos

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Andréa

há 2 anos

Respostas

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há 11 meses

Analisando as opções apresentadas, é importante considerar a abordagem mais adequada para lidar com adolescentes egressos do sistema socioeducativo, especialmente em relação ao uso de substâncias. a) Refletir com o grupo o contexto do uso e dizer ao adolescente que, caso seus amigos queiram, o Centro está ali para recebê-los e orientá-los. - Esta opção promove um diálogo aberto e acolhedor, permitindo que os adolescentes reflitam sobre suas escolhas e busquem ajuda. b) Dizer que não há problemas no consumo de medicação tarja preta, pois são lícitas e que o problema reside na mistura com o álcool. - Essa abordagem minimiza os riscos do uso de medicações controladas, o que pode ser perigoso. c) Orientar que o adolescente fale para seus amigos buscarem tratamento, pois devem estar dependentes dessas substâncias. - Embora essa opção sugira buscar ajuda, pode não ser a mais eficaz no contexto de diálogo e reflexão. d) Proibir que o adolescente mantenha amizade com pessoas “envolvidas”, porque esse é um sinal de alerta para o risco de reincidência no crime. - Essa abordagem é punitiva e pode afastar o adolescente, em vez de ajudá-lo a refletir sobre suas escolhas. A opção mais adequada, que promove a reflexão e o acolhimento, é: a) Refletir com o grupo o contexto do uso e dizer ao adolescente que, caso seus amigos queiram, o Centro está ali para recebê-los e orientá-los.

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há 2 anos

A conduta mais adequada seria a alternativa a. Refletir com o grupo o contexto do uso e dizer ao adolescente que, caso seus amigos queiram, o Centro está ali para recebê-los e orientá-los. É importante que o profissional escute os adolescentes e entenda o contexto em que a mistura de medicamentos com álcool está ocorrendo. Além disso, é fundamental que o profissional ofereça orientação e suporte aos adolescentes e seus amigos, caso eles queiram buscar ajuda para lidar com o uso de substâncias. Proibir o adolescente de manter amizade com pessoas "envolvidas" pode ser uma atitude autoritária e pouco efetiva para lidar com o problema.

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Muitas vezes, os adultos olham para os jovens minimizando o sofrimento deles, porque avaliam o sofrimento com base nos seus sentimentos, percepções e emoções. Pais ou professores podem ter vivenciado situações difíceis no passado e em suas trajetórias de vida e não tenham se cortado ou pensado em se matar.

No entanto, é preciso ter a consciência de que os desafios são grandes e com frequência os jovens têm se mutilado ou trabalhado com idéias suicidas. Por esse motivo precisamos agir diante do sofrimento mental de tantos jovens. Em relação a essa reflexão, analise as afirmações a seguir:

1. Conversar abertamente com os jovens que lidam com a automutilação e a ideação suicida pode fazer com que eles tenham esses pensamentos mais frequentemente.
2. Se os pais e professores contarem sobre a sua experiência de vida e de como manejaram as dificuldades pelas quais passaram, o jovem pode sentir vergonha de sofrer por coisas tão bobas e ficar ainda mais depressivo.
3. Muitas vezes, os pais e professores utilizam as expressões faciais e corporais para revelar a raiva e a indignação diante das queixas dos jovens, dificultando a construção do vínculo e da empatia.
4. A empatia cognitiva é a reflexão acerca das razões e possibilidades sobre o comportamento de outra pessoa. Por meio da empatia cognitiva, os pais e professores expressam respeito e disponibilidade para dialogar e contribuir.

Sobre as afirmações acima, é correto afirmar que:

Escolha uma opção:
a. Apenas as afirmações 2 e 4 são corretas.
b. Apenas as afirmações 3 e 4 são corretas.
c. Apenas as afirmações 1 e 2 são corretas.
d. Apenas as afirmações 2, 3 e 4 são corretas.

A violência contra pessoas LGBTQIA+ no Brasil é um fenômeno histórico. Na dimensão simbólica, a violência opera ora pelo recurso ao holofote lançado sobre a ideia de um modelo único e compulsório de família nuclear, cis, heterossexual e biparental, que apaga as diversidades sexuais e de gênero (MELLO, 2006), ora pelo recurso aos estereótipos e estigmas que marcam LGBTQI+ como agentes desviantes, de contaminação e degeneração, recorrendo a discursos morais, sociais, biológicos, religiosos e médicos. (...) Ainda que diferentes, as violências corporais e simbólicas se sobrepõem, visando aniquilação, apagamento e silenciamento (...). (ATLAS DA VIOLÊNCIA, 2021, p. 58).

Com base no texto acima, que nos traz uma reflexão sobre a violência contra LGBTQI+ no Brasil, e com relação às particularidades da adolescência e juventude, é correto afirmar que:

Escolha uma opção:
a. A violência simbólica opera tão fortemente sobre o adoecimento de adolescentes, que impõe desafios às instituições, quanto às violências físicas.
b. A violência faz parte do contexto brasileiro e por isso aspectos como gênero e raça não trazem maior ou menor vulnerabilidade a adolescentes.
c. Adolescentes são sujeitos em processo de formação e por estarem protegidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, não costumam ser alvos de violência LGBTQIA+.
d. Famílias e instituições são espaços de promoção de cuidado e proteção, onde não incidem violências observáveis nas relações sociais.

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