O fator que dinamizou o processo de profissionalização do Serviço Social no Brasil foi a necessidade de atender às demandas originadas pelo modo de produção capitalista, expressas pelo agravamento das questões sociais. Com o desenvolvimento do capitalismo e a urbanização acelerada, surgiram problemas sociais cada vez mais complexos, como pobreza, desigualdade, desemprego e exclusão social.
Diante desse contexto, a profissionalização do Serviço Social se tornou necessária para lidar com essas questões de forma mais efetiva. A demanda por assistentes sociais capacitados para atuar nas áreas de assistência social, saúde, educação, trabalho, entre outras, aumentou significativamente.
Além disso, a busca por maior organização dentro da categoria profissional também contribuiu para o processo de profissionalização. Os assistentes sociais da época buscaram maior prestígio nas instituições, reivindicando o reconhecimento e a valorização de seu trabalho.
A demanda das instituições caritativas e filantrópicas, assim como a reforma da Igreja Católica, também desempenharam um papel importante no processo de profissionalização do Serviço Social. Essas instituições passaram a buscar quadros profissionais de assistentes sociais mais críticos em relação ao sistema de produção vigente e comprometidos com a transformação social. Além disso, a Igreja Católica reafirmou seus ideários sociais, impulsionando a atuação profissional na área social.
Por fim, a demanda dos setores populares e da classe em busca de acesso aos benefícios assistenciais também influenciou a profissionalização do Serviço Social. A luta por direitos sociais e melhores condições de vida levou à necessidade de profissionais qualificados para atender e orientar esses grupos na busca por assistência e inclusão social.
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