A pulsão de morte era entendida por Freud (1920/1996b) como uma tendência que levaria à eliminação da estimulação do organismo. Assim, o trabalho dessa pulsão teria como objetivo a descarga, a falta do novo, a falta de vida, ou seja, a morte.
na teoria psicanalítica kleiniana, hipóteses sobre a relação entre os fatores constitucionais e as experiências precoces que parecem permitir avançar a reflexão freudiana desenvolvida a partir da década de 20. O objetivo deste artigo é retomar algumas das ideias formuladas por Freud sobre a temática em foco, principalmente em “Além do princípio do prazer” (1920), “Inibições, sintomas e angústia” (1926) e “Análise terminável e interminável” (1937) e, em seguida, discutir algumas das contribuições trazidas por Melanie Klein, sobretudo, em seu livro “Inveja e gratidão” (1957).
A diferença entre o conceito de pulsão de morte em Freud e Melanie Klein está no foco e na abrangência.
Para Freud, a pulsão de morte é uma força instintiva oposta à pulsão de vida, representando a tendência para autodestruição e agressão.
Já para Melanie Klein, a pulsão de morte não é apenas autodestrutiva, mas também está presente desde o início da vida psíquica, envolvendo fantasias de ataque e destruição de objetos internos e externos. Ela destaca o papel da agressão e a relação com a ansiedade.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar