No caso do sarampo, a vacinação ou a imunidade materna adquirida através de uma infecção prévia não proporcionam uma proteção direta e imediata ao bebê. O sarampo é uma doença altamente contagiosa causada pelo vírus do sarampo, e a imunidade é adquirida por meio da vacinação ou pela recuperação da infecção.
A mãe que foi vacinada ou teve sarampo pode transmitir os anticorpos para o bebê através da placenta durante a gravidez, oferecendo uma proteção temporária para o recém-nascido nos primeiros meses de vida. Esses anticorpos maternos são conhecidos como anticorpos IgG (imunoglobulina G) e ajudam a proteger o bebê contra algumas doenças por um curto período de tempo.
No entanto, essa proteção passiva fornecida pelos anticorpos maternos diminui gradualmente à medida que o tempo passa. Geralmente, os anticorpos maternos contra o sarampo começam a diminuir significativamente nos primeiros seis meses de vida do bebê. Portanto, mesmo que a mãe tenha sido vacinada ou tenha tido sarampo, o bebê ainda é suscetível ao vírus do sarampo após essa fase inicial de proteção temporária.
A imunização ativa e duradoura contra o sarampo é alcançada por meio da vacinação. A vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, é geralmente administrada em duas doses, sendo a primeira dose recomendada aos 12-15 meses de idade e a segunda dose aos 4-6 anos de idade. Essa vacinação adequada proporciona imunidade duradoura contra o sarampo e protege o indivíduo contra a doença ao longo da vida.
Se a mãe já foi vacinada ou já teve sarampo, o bebê pode adquirir temporariamente algum nível de proteção contra a doença por meio de anticorpos transferidos da mãe para o feto durante a gravidez. Esse tipo de proteção é conhecido como imunidade passiva.
Quando uma pessoa é vacinada ou infectada por uma doença, seu sistema imunológico produz anticorpos específicos para combater o patógeno. Esses anticorpos ajudam a eliminar o vírus ou bactéria e também podem fornecer proteção futura contra a doença.
Durante a gravidez, uma pequena quantidade de anticorpos pode atravessar a placenta e ser transferida da mãe para o feto. Esses anticorpos maternos podem fornecer imunidade temporária ao bebê contra certas doenças, incluindo o sarampo. No entanto, essa proteção é transitória e diminui ao longo do tempo.
É importante destacar que a imunidade passiva adquirida através da transferência de anticorpos da mãe não substitui a imunização ativa do próprio bebê. A vacinação é fundamental para fornecer imunidade duradoura e proteção contra o sarampo e outras doenças. Recomenda-se seguir o calendário de vacinação infantil para garantir a proteção adequada contra o sarampo e outras infecções.
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