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Caro(a) estudante, No decorrer desta unidade, foram apresentados e explicados alguns algoritmos de consensos determinísticos de caráter teóri...

Caro(a) estudante, No decorrer desta unidade, foram apresentados e explicados alguns algoritmos de consensos determinísticos de caráter teórico e prático, tais como: solução com mensageiros orais, solução com mensagens assinadas, PBFT, BFT-CUP, MinBFT, RAFT e Zyzzyva. Entre os algoritmos citados, esses buscam a tolerância a falhas por parada e bizantinas. Todavia essa atividade tem foco na tolerância a falhas bizantinas. Esse tipo de tolerância surgiu a partir do problema dos generais bizantinos (AKKOYUNLU et al., 1975) (LAMPORT; SHOSTAK; PEASE, 1982). O problema dos generais bizantinos é um clássico na área de sistemas distribuídos, envolvendo sistemas tolerantes a falhas e algoritmos de consensos. Esse problema foi idealizado em 1975, por Akkoyunlu et al. (1975) e generalizado por Lamport et al. (1982). Neste problema há muitas frentes de batalhas do exército bizantino que estão acampadas ao redor da cidade inimiga, cada frente de batalha é comandada por seu general (AKKOYUNLU et al., 1975; LAMPORT; SHOSTAK; PEASE, 1982). A comunicação dos generais acontece apenas por um mensageiro. Após observar o inimigo por um tempo, eles precisam chegar a um acordo para agir em conjunto. Mas pode existir traidores entre os generais, tentando evitar que os generais fiéis cheguem ao consenso. O problema dos generais bizantinos traduzido para computação, especificamente na área de sistemas distribuídos, pode ser visualizado do seguinte modo: cada nó representa um general e o acordo entre os generais de atacar e adicionar uma cidade aos seus domínios, representa o consenso que os nós devem chegar para incorporar um novo nó à cadeia. Entretanto, nem todos os generais concordam no acordo, porém, uma minoria dissidente de generais desleais não deve impedir que o ataque coletivo da maioria dos generais continue. Este problema foi resolvido com a utilização do mecanismo PoW em 1999, tendo sido publicado por Nakamoto na blockchain do bitcoin (NAKAMOTO, 2008). LAMPORT, L.; SHOSTAK, R.; PEASE, M. The byzantine generals problem. ACM Transactions on Programming Languages and Systems, v. 4, n. 3, p. 382-401, jul.1982. Disponível em: . Acesso em: 16 dez. 2020. WATTENHOFER, R. The Science of the Blockchain. 2. ed. [S.l.]: Create Space Independent Publishing Platform, 2016. AKKOYUNLU, E. A.; EKANADHAM, K.; HUBER, R. V. Some constraints and tradeoffs in the design of network communications. SOSP '75 Proceedings of the fifth ACM symposium on Operating systems principles, p. 67-74, November 1975. NAKAMOTO, S. Bitcoin: um sistema de dinheiro eletrônico ponto a ponto. Bitcoin, 2019. Disponível em: . Acesso em: 10 nov. 2020. Proposta Com base nisso: Escreva um texto crítico sobre os desafios encontrados nos algoritmos de tolerância a falhas bizantinas e destaque a relação do mesmo com a tecnologia blockchain de Satoshi (NAKAMOTO, 2008) - aproximadamente 15 linhas; Submeta o arquivo de seu texto para avaliação docente.

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Os algoritmos de tolerância a falhas bizantinas são importantes para garantir a segurança e confiabilidade em sistemas distribuídos. No entanto, esses algoritmos enfrentam desafios significativos, como a necessidade de comunicação entre os nós, a identificação de nós maliciosos e a garantia de que a maioria dos nós chegue a um consenso. A tecnologia blockchain de Satoshi Nakamoto (2008) é uma solução que utiliza um algoritmo de consenso de prova de trabalho (PoW) para garantir a segurança e confiabilidade em transações financeiras. A blockchain é uma rede distribuída que permite a validação de transações sem a necessidade de um intermediário centralizado, tornando-a resistente a ataques maliciosos. A tecnologia blockchain é uma aplicação prática dos algoritmos de tolerância a falhas bizantinas e tem sido amplamente utilizada em diversas áreas, como finanças, saúde e logística.

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