O advogado da avó de uma menina solicita a um psicólogo que elabore um laudo com elementos que contribuam para a decisão do juiz sobre as condições de visitação de uma criança pelo pai. A criança em questão está com nove anos, vive sob a guarda da avó desde a morte de sua mãe, ocorrida há quatro anos. O pai, após a decisão judicial relativa à guarda, permaneceu aproximadamente três anos sem estabelecer contato com a filha, salvo uma tentativa de retirá-la da escola, sem prévio aviso. Atualmente ele obteve na justiça o direito de passar finais de semana, férias e feriados com a criança. A avó reivindica revisão judicial de tal decisão, alegando que ele não reúne condições psicológicas para isso nem possui lar estável e adequado para acolher a filha quando ela se encontra sob seus cuidados. Ao planejar ações que trarão subsídios para a elaboração do laudo psicológico, o psicólogo, tomando por referência o Código de Ética do Psicólogo e o Estatuto da Criança e do Adolescente, realizará seu trabalho sempre disposto I a agir baseado na escuta de todas as partes envolvidas e a realizar um estudo cuidadoso do caso. II a ouvir e a estabelecer vínculo com a criança durante mais de um encontro, para somente então elaborar um laudo com assertivas mais comprometidas com a saúde mental da criança, foco do caso. III a tomar cuidado para não ser induzido a elaborar um relatório favoreça o advogado que o contratou, ou seja, tomar cuidado para não perde de vista que sua avaliação deve estar comprometida com o bem-estar da criança. IV a ouvir apenas o pai, verdadeiro alvo do laudo psicológico, para verificar sua sanidade mental. Está incorreto somente o afirmado em A) I e II. B) III. C) III e IV. D) IV. E) I e IV.