A mãe de Gilda, menina de 12 anos, procurou a psicóloga Bruna, com a seguinte demanda: ela quer um laudo psicológico que justifique a participação de Gilda num programa semanal de televisão, em que ela dançará com roupas de adulto, imitando artistas de peso público, cujos papeis têm forte carga sexual. Tomando por base os princípios do CEP (2005) e do ECA (1990), Bruna deverá A) denunciar imediatamente ao Conselho Tutelar o fato de a mãe de Gilda estar desrespeitando seu dever essencial de resguardar o desenvolvimento psicossocial da filha. B) fornece o laudo solicitado pela mãe de Gilda, pois não há nada demais no fato de uma criança, no mundo atual, midiatizado e imagético, trabalhar e construir uma carreira valorizada publicamente. C) dialogar com a mãe a respeito das funções familiares, a informando dos preceitos do ECA, que orientam quanto ao bom desenvolvimento psicossocial da criança, que demanda uma relação mais tardia com o mundo do trabalho. D) se recusar a fornecer o laudo psicológico e pedir à mãe de Gilda que não a procure mais, pois está incorrendo em um antiético, motivo de denúncia junto ao Ministério Público. E) dar início imediato a um processo de psicodiagnóstico para poder fornecer o laudo psicológico e evitar, assim, que Gilda perca essa oportunidade de trabalho.