Alguns fatores que influenciam a frequência semanal de treinamento para indivíduos com doença arterial coronariana (DAC) incluem: - Tolerância ao exercício: a capacidade de suportar e se adaptar ao exercício físico. - Capacidade funcional de cada indivíduo: o nível de condicionamento físico e capacidade de realizar atividades diárias. - Intensidade e volume do exercício a ser realizado: a quantidade e intensidade do exercício prescrito. - Condição clínica do paciente: a gravidade da doença arterial coronariana e outras condições de saúde que possam influenciar o treinamento. - Disponibilidade para realizar as sessões de treinamento: a capacidade de encaixar o treinamento na rotina diária. Além disso, é importante ressaltar que estudos sugerem que a frequência semanal de treinamento por si só não é o principal fator determinante na melhora da capacidade funcional e sobrevivência de indivíduos com DAC, sendo o volume total de atividade a variável mais importante. Geralmente, indivíduos com DAC devem iniciar com exercícios de intensidade moderada, correspondendo a uma taxa entre 40% e 60% do VO2max ou da frequência cardíaca de reserva. A intensidade do exercício pode ser controlada pela frequência cardíaca, utilizando a escala de percepção de esforço de Borg adaptada ou o teste da conversação. Caso sejam encontradas alterações isquêmicas no teste de estresse pré-participação, a intensidade do exercício deve ser limitada à frequência cardíaca na qual tais alterações foram observadas. Alguns estudos têm mostrado bons resultados com treinamento de alta intensidade composto por estímulos curtos e vigorosos, separados por períodos de recuperação em intensidade leve (HIIT), na melhora da capacidade funcional de pacientes com DAC.
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