1. (VUNESP/2018/PROCURADOR/IPSM) Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação indivisível ficará extinta para com os outros que não mais a pode...

1. (VUNESP/2018/PROCURADOR/IPSM) Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação indivisível ficará extinta para com os outros que não mais a poderão exigir, mesmo descontada a quota do credor remitente.
Errado.
Art. 262. Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará extinta para com os outros; mas estes só a poderão exigir, descontada a quota do credor remitente.
Parágrafo único. O mesmo critério se observará no caso de transação, novação, compensação ou confusão.

Em caso de remissão ou perdão parcial da dívida, o devedor continuará obrigado em relação aos demais credores, embora tenha o direito de exigir que se desconte a cota do credor que o perdoou. A remissão tem caráter pessoal nas obrigações indivisíveis porque o credor só pode dispor da sua cota-parte.
De maneira diferente, na solidariedade ativa, como cada credor o é do todo, a remissão de toda a dívida implica extinção da obrigação. Na obrigação indivisível, ainda que um dos credores faça a remissão da integralidade da dívida, este perdão não terá eficácia em relação às cotas dos demais credores, porque cada credor só tem disponibilidade daquilo que corresponde à sua fração (todos estão vinculados apenas porque não há possibilidade de fracionar o objeto da prestação, sem que haja qualquer vínculo subjetivo entre eles).

Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação indivisível ficará extinta para com os outros que não mais a poderão exigir, mesmo descontada a quota do credor remitente.
Errado.
Certo.