Os direitos reais de garantia sobre coisa alheia, para sua validade, pressupõem a presença de requisitos subjetivos (que pode dar em garantia), obj...

Os direitos reais de garantia sobre coisa alheia, para sua validade, pressupõem a presença de requisitos subjetivos (que pode dar em garantia), objetivos (o que pode ser dado em garantia) e formais (modo a ser dado em garantia). O artigo 1.420 do CC trata dos requisitos subjetivos e objetivo. Subjetivos: só aquele que pode alienar, pode empenhar, hipotecar ou dar em anticrese. Em regra, somente o proprietário pode dar bens em garantia. Entretanto, além da titularidade do direito, deverá ter capacidade (não pode ser menor ou enfermo) e legitimidade (estar habilitado para ato específico), a fim de que tenha a livre disposição da coisa (art. 1.420 do CC). Objetivos: somente bens suscetíveis de alienação é que podem ser dados em garantia real. A coisa comum a dois ou mais proprietários somente pode ser dada em garantia real na sua totalidade se todos consentirem. No entanto, de forma isolada, cada um pode gravar ou dar em garantia real a sua respectiva cota-parte (art. 1.420 do CC). Formais: para que os direitos reais de garantia possam valer contra terceiros, é preciso que haja especialização e publicidade (art. 1.424 do CC). Nível da questão:


a) Correto.
b) Errado.