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2.4-Como o caso concreto trabalhado trata do representante convencional que cometeu dolo principal, o artigo 149 do código civil deixa claro que tanto o representante como a representada (ré) responde solidariamente, logo pelo conceito das obrigações solidarias o autor tem direito de pedir perda e danos diretamente da ré.
2.6-Por força do artigo184 do código civil o contrato de financiamento do banco deve ser anulado juntamente com o contrato de compra e venda com a ré, pois o contrato de financiamento é acessório do contrato de compra e venda.
2.10-Esta patente o ato ilícito por parte do vendedor, no momento que ele de forma voluntaria engana o autor a comprar um trator não constava no contrato de compra e venda, logo há uma clara quebra a boa fé e aos bons costumes na atitude do autor sendo assim o vendedor afronta os artigos 186 e 187 do código civil.
2.12-O Artigo 927do código civil é fala de forma expressa que aquele que cometeu um dano al outem tem o dever de repara-lo, uma vez que as atitudes da ré e de seu representante implicam no empecilho de o autor ter um bem que lhe é de direito.
2.15-Todavia a ré não cumpri com sua obrigação de dar, o que acarretou em várias perdas para o autor pois se ele tivesse o trator na quantidade de potência correta ele poderia ter lucrado de forma maior e não teria passado por necessidades. E por força do artigo 402 e do código civil ele deve ser ressarcido por tudo o que perdeu e deixou de ganhar por culpa da ré.
2.17-Embora o caso de apelação trate de bem imóvel ainda está configurada a má–fé por culpa dos apelados, o não respeito aos princípios da boa-fé e da probidade, a clara necessidade de anulabilidade do contrato ex tunc um vez que que houve engodo por parte da apelada de forma proposital, terá como consequência os danos matérias e morais.
2.4 - O artigo 149 do código civil estabelece que, no caso de dolo do representante legal de uma das partes, o representado só é obrigado a responder civilmente até a importância do proveito que teve. Já no caso de dolo do representante convencional, o representado responde solidariamente com ele por perdas e danos.
2.6 - O artigo 184 do código civil estabelece que, respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará na parte válida, se esta for separável. No entanto, a invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal.
2.10 - O artigo 186 do código civil estabelece que aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Já o artigo 187 do código civil estabelece que também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
2.12 - O artigo 927 do código civil estabelece que aquele que cometeu um dano a outrem tem o dever de repará-lo.
2.15 - O artigo 402 do código civil estabelece que, salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidos ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
2.17 - Embora o caso de apelação trate de bem imóvel, está configurada a má-fé por culpa dos apelados, o não respeito aos princípios da boa-fé e da probidade, a clara necessidade de anulabilidade do contrato ex tunc uma vez que houve engodo por parte da apelada de forma proposital, terá como consequência os danos materiais e morais.