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Para ações preventivas de segurança, de maneira geral, é preciso que se desenvolvam instrumentos de planejamento, avaliação e monitoramento das açõ...

Para ações preventivas de segurança, de maneira geral, é preciso que se desenvolvam instrumentos de planejamento, avaliação e monitoramento das ações processadas. Um primeiro passo seria, portanto, a elaboração de diagnósticos que considerem a segurança de forma clara. É preciso verificar quais locais possuem maior incidência de determinados crimes a partir de consulta à população, mapear a utilização de espaços e equipamentos públicos etc. Ambientes públicos, planejados, projetados e administrados de forma participativa, com vistas a reduzir a incidência de delitos e da violência e aumentar a sensação de segurança das pessoas que o utilizam, bem como a sua permanência no local e a apropriação da comunidade para atividades de convivência, melhorando, assim, a qualidade de vida da população. (FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA, 2016, p. 14) No entanto, em ações preventivas, é preciso que se atente não apenas para indicadores de segurança em sentido estrito mas também para indicadores de direitos humanos que impactam direta ou indiretamente na segurança. Embora muitas das questões que surgem nos CONSEGs sejam relativas a conflitos entre cidadãos no espaço público – por exemplo, o incômodo e medo causado pela presença de pessoas em situação de rua, perturbação do sossego por bailes funk e bares em geral, moradias irregulares etc. –, esses conflitos mostram que há outras demandas por trás dessas questões, como moradia, lazer, saúde e bem-estar, que envolvem direitos humanos. Para a resolução dessas questões, não há alternativa senão pensar na articulação intersetorial com os demais setores do poder público. Uma política de segurança efetiva para uma comunidade demanda a elaboração de um plano de segurança local, que seria um guia de ação: A primeira etapa é de diagnóstico, que consiste na identificação dos problemas de criminalidade e violência daquela região, na verificação dos indicadores socioeconômicos, no mapeamento dos equipamentos sociais disponíveis e na verificação das políticas e ações que já estão em curso. A segunda etapa consiste na participação, que demanda o envolvimento da sociedade civil, dos grupos mais vulneráveis – deve-se dedicar atenção especial aos setores da população tradicionalmente expostos à violência, como jovens, mulheres e idosos – e dos gestores de diferentes áreas na elaboração de um projeto comum. Para isso, pode-se convocar a população da comunidade para audiências públicas, ouvir associa


Essa pergunta também está no material:

Direitos humanos
286 pág.

Direitos Humanos e Cidadania

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