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Sobre o conceito de normalidade nas diferentes culturas é incorreta: a) acompanhou o percurso histórico da humanidade à medida que desde os primór...

Sobre o conceito de normalidade nas diferentes culturas é incorreta:


a) acompanhou o percurso histórico da humanidade à medida que desde os primórdios aqueles que não apresentassem condições normais de acompanhar a tribo em seus deslocamentos eram abandonados. [...] na Grécia Antiga, "[...] os imaturos, os fracos e os defeituosos eram propositalmente eliminados. Consta que os romanos se descartavam de crianças deformadas e indesejadas" (Aranha, 2001, p. 2).



b) nas sociedades em que se valorava a arte da guerra, o corpo esbelto e perfeito era exaltado, de maneira que aqueles sujeitos que fossem diferentes ao padrão estabelecido eram desvalorizados, e assim, "[...] o que é valorizado é o indivíduo normal, sem desvios, dentro dos padrões estabelecidos, dentro das medidas, impondo um corpo perfeito [...] (Bentes; Hayasi, 2016, p. 853-854).



c) o conceito de normalidade do ser humano nas culturas antigas pode ser compreendido como única forma de aceitação do ser diferente, uma vez que [...] a abordagem ao diferente variava de grupo a grupo. Alguns, matavam-nos; outros, advogavam a convivência amigável; outros ainda, puniam-nos por considerarem a doença, a fraqueza e a deficiência resultantes de possessão demoníaca, sendo a punição a única forma de se livrar do pecado, da possessão e de se reparar os pecados. Assim, observa-se que sua desimportância no contexto da organização sócio-político-econômica associava-se ao conjunto de crenças religiosas e metafísicas, na determinação do tipo de relação que a sociedade mantinha com o diferente. (Aranha, 2004, p. 3)



d) conceber a deficiência como fora dos padrões de normalidade vigentes nas diversas sociedades, e entendida como fenômeno espiritual que perdurou muito tempo, fez a segregação se intensificar, uma vez que a normalidade prevaleceu como modelo e parâmetro, e como consequência, culturas antigas desprezavam aqueles tidos como diferentes.



e) em Esparta, crianças portadoras de deficiências físicas ou mentais eram consideradas sub-humanas, sua eliminação e abandono estavam em consonância com os ideais atléticos, estéticos e a potência de guerreiros. Genericamente, pode-se dizer que, até a difusão do cristianismo aquele com deficiência não tinha alma e não era pessoa, [...] Até a Renascença, aqueles com deficiência eram expostos (abandonados à inanição). (Ceccim, 1997, p. 26) Muitas culturas desprezavam crianças e pessoas com malformações congênitas, como em Roma, em que as crianças eram abandonadas às margens do Rio Tibre, uma vez que eram consideradas "anormais".


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A alternativa incorreta sobre o conceito de normalidade nas diferentes culturas é a letra c) o conceito de normalidade do ser humano nas culturas antigas pode ser compreendido como única forma de aceitação do ser diferente, uma vez que a abordagem ao diferente variava de grupo a grupo. Alguns, matavam-nos; outros, advogavam a convivência amigável; outros ainda, puniam-nos por considerarem a doença, a fraqueza e a deficiência resultantes de possessão demoníaca, sendo a punição a única forma de se livrar do pecado, da possessão e de se reparar os pecados.

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