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Em relação a perspectiva assistencialista é incorreta: a) em se tratando da situação educacional brasileira, podemos considerar que a escolarizaçã...

Em relação a perspectiva assistencialista é incorreta:


a) em se tratando da situação educacional brasileira, podemos considerar que a escolarização das pessoas com deficiência foi muito influenciada pelo modelo europeu, perpassando à segregação quando abrigadas nas casas de roda e Santas Casas de Misericórdia, em uma vertente assistencialista (Jannuzzi, 2004). nessas instituições de cunho caridoso e filantrópico, além do cuidado e acolhimento, atividades voltadas aos trabalhos manuais eram desenvolvidas em detrimento dos aspectos pedagógicos. Assim, acentua-se a visão predominante na época de que



b) os indivíduos com deficiências, vistos como "doentes" e incapazes, sempre estiveram em situação de maior desvantagem, ocupando, no imaginário coletivo, a posição de alvos da caridade popular e da assistência social, e não de sujeitos de direitos sociais, entre os quais se inclui o direito à educação (Brasil, 2004, p. 322). Ressaltamos que, à época, a educação pública nacional ainda incipiente e não alcançava a todas as crianças e jovens contribuindo para as altas taxas de analfabetismo no Brasil, fator que tornava ainda mais delicada a situação educacional dos alunos com deficiência, uma vez que, de modo geral, as coisas e situações desconhecidas causam temor, a falta de conhecimento sobre as deficiências em muito contribuiu para que as pessoas portadoras de deficiência, por 'serem diferentes', fossem marginalizadas, ignoradas (Mazzotta, 2011, p. 16).



c) a educação voltada aos estudantes com deficiência se assemelhava às [...] práticas tradicionais que justificam a aceitação em razão da deficiência e do suposto preparo da escola comum, historicamente sempre provida de investimentos necessários ao atendimento das especificidades educacionais desse grupo (Brasil, 2016, p. 8).



d) a educação brasileira manteve como linha de trabalho o entendimento de que os alunos com deficiência deveriam ser atendidos de forma paralela ao ensino comum. A nomenclatura, à época, para a área da educação especial, de acordo com Mazzotta (2011, p. 18), referia que "[...] no título de Educação de Deficientes encontram-se registros de atendimentos ou atenção com vários sentidos: abrigo, assistência, terapia, etc." Dessa forma, a educação voltada a esse público [...] seria mais apropriada para a aprendizagem dos alunos que apresentavam deficiência, problemas de saúde, ou qualquer inadequação com relação à estrutura organizada pelos sistemas de ensino. Essa concepção exerceu impacto duradouro na história da educação especial, resultando em práticas que enfatizavam os aspectos relacionados à deficiência, em contraposição à dimensão pedagógica (Brasil, 2008, p. 14).

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