De acordo com as Nações Unidas, conflitos e perseguições forçaram mais de 80 milhões de pessoas ao redor do mundo a deixarem suas casas. Neste tr...

De acordo com as Nações Unidas, conflitos e perseguições forçaram mais de 80 milhões de pessoas ao redor do mundo a deixarem suas casas. Neste triste cenário, é correto fazer as seguintes afirmações, exceto que: A) Nos tempos de Angela Merkel, a Alemanha, num primeiro momento, abriu suas fronteiras para os refugiados, mas, com o crescimento de movimentos de extrema-direita, essa política aberta passou a ser mais restritiva depois de um tempo. B) Em meados de 2010 houve um grande fluxo de pessoas advindas do norte da África e Oriente Médio. As principais rotas para a entrada na Europa passam pelo Mar Mediterrâneo. C) Grandes potências securitizaram a imigração. Para muitos países, o tema “refugiados” não é problema humanitário, mas sim problema de segurança. Um exemplo recente foi a ideia do presidente norte-americano Donald Trump de se construir um muro na fronteira entre Estados Unidos e México para barrar imigrantes ilegais. Esta política teve um apelo xenofóbico, pois Trump “acusava” de maneira direta os imigrantes ilegais pelos males da sociedade americana (desemprego, desordem e insegurança). D) Com as crises dos anos 1970, a questão dos refugiados ganhou novos contornos. Isso porque vários países, em todos os continentes, passaram a adotar medidas mais restritivas em relação a essas populações. Assim, percebe-se um aumento crescente da visão xenofóbica e negativa em relação a esses migrantes humanitários, por isso, o trabalho variado de diferentes organizações (estatais e não estatais) como as Nações Unidas, a Human Rights Watch, o Médicos sem Fronteiras e a Anistia Internacional são fundamentais. E) Diante das condições precárias que os refugiados estão submetidos no momento de saída das regiões de origem, como embarcações frágeis, ausência de alimentação adequada e endividamento com atravessadores, o número de pessoas que perdem suas vidas nessas tentativas é muito alto; mas, desde os anos de 2010, com o aumento do número de pedidos de asilo, a Europa tem feito programas eficazes e largos para o acolhimento total destes refugiados, sem distinção de origem, por exemplo.