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O primeiro motivo que levou os portugueses ao empreendimento das Grandes Navegações foi a progressiva participação lusitana no comércio europeu no século XV, em razão da ascensão de uma burguesia enriquecida que investiu nas navegações no intuito de comercializar com diferentes partes do mundo.
O pioneirismo português nas navegações pelo Atlântico pode ser atribuído a várias justificativas principais. Aqui estão algumas delas:
1. Localização geográfica estratégica: Portugal está situado na parte ocidental da Península Ibérica, com uma costa virada para o Oceano Atlântico. Essa posição geográfica favorecia o acesso direto ao oceano e estimulava os portugueses a explorarem as possibilidades marítimas.
2. Busca de rotas comerciais alternativas: No final da Idade Média, o comércio com o Oriente era dominado pelos árabes e venezianos, que controlavam as rotas terrestres. Os portugueses buscavam encontrar novas rotas marítimas para contornar esse monopólio e estabelecer contato direto com os mercados do Oriente, o que prometia grandes lucros comerciais.
3. Avanços tecnológicos e náuticos: Portugal investiu em pesquisas e desenvolvimento de tecnologias náuticas. Entre os avanços importantes estavam a caravela, uma embarcação ágil e de fácil manobrabilidade, e o astrolábio náutico, que permitia aos navegadores determinarem a latitude no mar. Essas inovações ajudaram os navegadores portugueses a explorarem territórios desconhecidos com mais eficácia e segurança.
4. Apoio dos monarcas portugueses: A monarquia portuguesa, especialmente durante o século XV, demonstrou um grande interesse em explorar o desconhecido e expandir as fronteiras do reino. Os monarcas, como o Infante Dom Henrique, conhecido como o Navegador, incentivaram e financiaram expedições marítimas, oferecendo apoio logístico e recursos financeiros aos navegadores.
5. Espírito de pioneirismo e coragem: Os navegadores portugueses estavam dispostos a enfrentar os desafios desconhecidos do oceano e a ultrapassar seus limites. Eles demonstraram coragem e determinação ao enfrentar mares revoltos, tempestades e incertezas constantes. O espírito pioneiro e a vontade de explorar novos horizontes foram fundamentais para o sucesso português nas navegações.
Essas justificativas combinadas contribuíram para o pioneirismo português nas navegações pelo Atlântico, permitindo que Portugal se tornasse uma das principais potências marítimas do século XV e abrindo caminho para a posterior expansão do comércio, conquistas territoriais e estabelecimento de um vasto império colonial.
Causas da expansão marítima europeia
Os europeus iniciaram a aventura marítima tendo como principais motivações:
A busca de novos comércios de ouro, prata entre outros metais preciosos.
A busca de novas especiarias (temperos).
O domínio e a posse de novos territórios, isto é, a expansão territorial.
A exploração de novas terras e as suas respectivas riquezas, como o Pau-Brasil no Brasil
A busca da exploração de mão de obra barata, como foi o caso da escravização dos africanos em África e dos indígenas no Brasil.
Consequências da expansão marítima europeia
Esse período foi um marco na história moderna, principalmente na medida em que proporcionou o inicio do processo de globalização e conexão entre as diferentes partes do mundo.
Entre as principais consequências da expansão marítima europeia temos:
A formação de uma falsa consciência de superioridade construída pelos europeus que se tornou uma justificativa para a escravização de outros povos.
A descoberta de novas terras e a sua posterior colonização, como diversas regiões da América, da África e da Ásia.
A exploração violenta e escravização de outros povos como os indígenas e africanos.
A expansão das fronteiras territoriais.
Descoberta de novas riquezas.
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