A administração pública brasileira, com suas três esferas de governo, movimenta recursos acima de 40% do Produto Interno Bruto (PIB) por ano, dos quais, 37,5% somente em tributos. Por princípio, tudo isso passa pelos orçamentos da União, de cada estado e de cada município. Sendo uma cifra considerável sob qualquer ponto de vista, seus mecanismos de captação e seus critérios de aplicação deveriam demandar análises e reflexões bem mais aprofundadas que as verificadas nas casas legislativas e nos meios de comunicação. A partir do texto, pode-se concluir que: a. a gestão pública deverá elaborar e aprovar as leis orçamentárias partindo de indicadores que apresentem informações técnicas que as subsidiem. b. Os mecanismos de captação de recursos públicos são exclusivamente decorrentes da tributação que representa 37,5% do Produto Interno Bruto. c. o uso de indicadores de desempenho e gestão pública podem ser substituídos por outros que pertençam exclusivamente às leis orçamentárias. d. Cada estado, município, ou mesmo a união que decida movimentar os recursos acima de 40% do Produto Interno Bruto, poderá realizar análises e reflexões aprofundadas. e. Caso a cifra envolvida nos tributos não fosse elevada, seria possível que o Poder Legislativo não utilizasse análises e reflexões.